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A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

 

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O Quico continua a observar-nos

Ele eras o mais lindo dos meus amigos. Eras o mais belo companheiro que qualquer pessoa gostaria de ter

 

 

 

 

Quico o gato Companheiro do Ventor

Hoje tenho outro companheiro, amigo do coração, a que vim a chamar Pilantras.

A tua Dona diz que foste tu e a deusa Bastet que o enviaste para nós. Parece que o nosso amigo Pilantras continua a querer  ser tal  como tu eras.

Eu até acho que foste tu que lhe deste instruções para saber conviver comigo. Em muita coisa são muito parecidos. Pelo menos, tudo indica que sim.

Mas tu adoravas animais e ele não. Nunca me esqueço da tua luta para eu salvar o besouro a afogar na água entre os tronquinhos de bambu

 

Aqui estão as janelas da Grande Caminhada do Ventor

Ainda sobre o Zé

O Zé, às vezes vai às amoras com o Ventor e depois conta-me histórias, muitas histórias! Mas há histórias que eu não posso contar aqui, senão o meu amigo Zé zanga-se comigo. Na albufeira de Santa Susana a história só acaba quando abandonam aquele grande "mar" de água!

O Zé não gosta de ver o Ventor perder tempo com os outros bichos. Amandou-se pela água dentro para correr com uma cegonha que se estava a fazer à conversa com o Ventor e queria apanhar todas a libélulas que o Ventor tentava fotografar!

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Amoras das silvas

No meio das silvas, enquanto o Ventor fotografa as amoras, o Zé quer cheirar os rastos dos coelhos e dos ratos e sei lá que mais! Mas o Zé tem muitas histórias tristes contadas pela sua vida desgraçada até os seus novos donos o conseguirem apanhar lá por Alfragide.

O Zé não gosta de andar de carro, mas lá se sacrifica só para não ficar sem aqueles que lhe arranjaram uma vida de príncipe. Mas em Junho, no Algarve, o Zé ia morrendo e o Ventor ainda não sabe porquê! Talvez de um golpe de calor. O Zé ficou na praia com os donos e a minha dona enquanto o Ventor foi esturricar para as falésias onde andou kms até ao almoço!

Quando regressaram da praia dos Salgados para a Senhora da Rocha, ao passarem no Centro de Armação de Pera, o Zé sentiu-se muito mal e até perdeu os sentidos.

Pararam o carro no meio da rua, tiraram o zé cá para fora e improvisaram ali os primeiros socorros. A minha dona começou a despejar-lhe a garrafa de água de luso pela cabeça abaixo e diz o Ventor que só se ouvia gritar pelo Zé! O Zé quando veio a si, trocava os passos e cambaleava. Não se segurava de pé e olhava para eles com um olhar tão triste que até parecia que lhes dizia que ia morrer. Foi muito triste ver assim o Zé e durante três dias ele foi tratado como um príncipe. Talvez o Príncipe das Marés!!!

Ao começar a melhorar, lutou com dois do tamanho dele, mas estava debilitado e teve de fugir para o apartamento! Segundo disse a dona dele, ele também deu! Mas eram dois e achou que a casa era o melhor sítio. Mas à noite foi o Ventor que o levou à rua e foram tropeçar nos outros dois. Foram eles que fizeram agulha e obrigaram o dono, um romeno, a dar uma grande volta para ir para casa! Terão dito: "é melhor debandarmos que o gajo está na terra dele"! Mas não, eles é que estavam na terra deles, eram algarvios segundo disse o dono, ao Ventor, no dia seguinte.

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O Zé é um fenómeno e já somos amigos!


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

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