Ventor e o vespeiro
Mais uma história do Ventor e das vespas que aconteceu ontem.
Diz o Ventor que ia num carreiro e junto às suas pernas, apareceu uma algazarra voadora. Esvoaça daqui, esvoaça dali, reparou à volta das suas pernas e viu umas quantas vespas de abdómen vermelho, umas quantas moscas das grandes mais ao lado a esvoaçarem à fresca da manhã. Pirou-se tudo! Gostava de fotografar uma vespa destas - disse o Ventor! Olhou para o chão e viu apenas este buraco.
Um buraco solitário. O Ventor voltou a olhar e vê esta vespa voar em direcção do buraco e enquanto ela ia voando fotografou-a.
Uma vespa
Depois tirou outra já melhor e foi disparando a máquina quando ouviu a bom som. Sai cá para fora. Não tenhas medo. É o Ventor!!! Mas nada saía e o som de dentro das profundezas do buraco era imperceptível. No entanto a barrigudinha continuava a apelar para uma resposta do buraco.
Sai! Sai ... Dizia esta barrigudinha! A barrigudinha vermelha parou no chão frente ao Ventor e continuou a fazer o apelo para que saíssem do buraco.
Espera Ventor que ela vai sair! "Ela"? Sim! A nossa rainha está lá dentro com medo de ti e ... Olha! O Ventor olhou e viu esta envergonhada vespona amarela que vinha das profundezas da sua tenda de Primavera, para apreciar e honrar Apolo. Mas antes pensou que nunca sairia enquanto o Ventor por ali estivesse, pois ela recordou-se dos males que as suas gerações ascendentes têm feito no mundo. Morrem cinco vezes mais pessoas picadas por vários tipos de vespas que mordidas por serpentes venenosas.
Espreitou, espreitou e, num ápice, saíu do encurralamento, dizendo ao Ventor que fotografias não! Que ele agora andava armado numa espécie de "paparazi"! A barrigudinha vermelha olhou o Ventor e disse que também ia e partiu rindo alto, por julgar que a sua rainha tinha medo do Ventor e afinal ela achava o Ventor um paparazi e não queria ser fotografada por ele nem por ninguém. Tem horror às fotografias. Este nosso Ventor anda metido em cada uma! Agora é com as vespas!