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A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

 

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O Quico continua a observar-nos

Ele eras o mais lindo dos meus amigos. Eras o mais belo companheiro que qualquer pessoa gostaria de ter

 

 

 

 

Quico o gato Companheiro do Ventor

Hoje tenho outro companheiro, amigo do coração, a que vim a chamar Pilantras.

A tua Dona diz que foste tu e a deusa Bastet que o enviaste para nós. Parece que o nosso amigo Pilantras continua a querer  ser tal  como tu eras.

Eu até acho que foste tu que lhe deste instruções para saber conviver comigo. Em muita coisa são muito parecidos. Pelo menos, tudo indica que sim.

Mas tu adoravas animais e ele não. Nunca me esqueço da tua luta para eu salvar o besouro a afogar na água entre os tronquinhos de bambu

 

Aqui estão as janelas da Grande Caminhada do Ventor

Amigos da onça

O Ventor tem muitos amigos, mas eu digo que, às vezes, são amigos da onça. Ele diz que não, que é ele o culpado! Eu agora tenho uma horta cá em casa para me dar ervas e boas. Mas o Ventor acha que eu gosto mais das ervas bravas que ele me trazia e ontem foi à procura dessas ervas. Há umas árvores novas que se não fossem regadas já tinha secado e morrido e como o Ventor descobriu esse maná para mim, ontem voltou lá, mas os homens que as regam deram umas cavadelas para aprofundar o local em volta para receber mais água. A minha dona foi com o Ventor e quando deu por isso, deu com o Ventor a fugir e aos saltos. Estava no carro e não apanhou tudo, só apanhou o fim e perguntou-se: «que raio lhe terá acontecido»? Mas o Ventor voltou atrás e tirou umas fotos a estas beldades!

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Vespas amigas do Ventor Como os homens cavaram, haviam umas ervas salteadas aqui e ali e ele, de volta da planta, a tentar descortiná-las, deu com a cabeça no ninho das vespas. Sentiu algo estranho à sua volta e elas foram atrás dele 3 a 5 metros, mas houve lá no meio da zaragata uma que se apercebeu que era o Ventor. «Regressem, é o Ventor»! A verdade é que levou duas ferradelas que diz o Ventor que dói que se farta. Parece queimado. Há tantos anos neste mundo e só agora, muitos anos depois, devido a danos colaterais foi atacado por vespas. Mesmo assim, com uma ferradela num dedo e outra na testa, voltou a trás para lhe tirar fotos! Hoje foi a Belém com a minha dona e com a visavó da Joana e do Tomás e encontrou lá o seu amigo negro.

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 Um dos amigos negros do Ventor

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Outros amigos negros De repente começaram por ali à estalada uns aos outros, se calhar são como os homens, nunca estão satisfeitos com o que lhes cabe. Provavelmente colocam marcas nas flores e têm por ali as suas coutadas de pasto e depois, devido aos marcos das divisórias, lutam como o Caim e o Abel, porque a luta parece de morte! A verdade é que diz o Ventor, mal deu por isso, andavam eles à luta em volta da sua cabeça. Uma inglesa até gritou: «Oh, my God». "God no, a friend"-tell the Ventor! Será que este gajo está a perder qualidades? Agora mete-se em zaragatas com os bichos! Mas sabem uma coisa, a visavó da Joana, do Tomás e da Maria Teresa, hoje faz 79 anos e o Ventor levou-a aos pastéis de Belém. É uma boa prenda! Nem todos os dias ela lá vai, embora vá muitas vezes, e o Ventor aproveitou para trincar dois pastéis! Agora vão jantar fora. Vai toda a família, menos os que estão de férias, longe! A mim, sabem o que acontece? Fico aqui, seilencioso, a matutar se o Ventor me trás as fotos do jantar e em que escrever amanhã. Sim porque eu sou um gato pensador! O Ventor diz que eu pareço o meu amigo Metistófeles.

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Ela e eu somos amigos inseparáveis. Ela foi todos estes anos a minha maior companhia porque está sempre em casa. Digam lá que não sou um gato felizardo! Talvez o Senhor da Esfera permita que nós andemos por aqui mais uns anitos juntos. Como ele e o Ventor são amigos!


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

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