O Sebastião ...
... como o Ventor viu hoje num jornal, perdeu-se junto da Academia Militar, na Amadora.
Esta é a foto publicitária. A outra foto foi o Ventor que encontrou à porta de um café no Borel-Amadora. Vejam se descobrem o Sebastião perdido por aí. Muitas vezes os cães ou gatos perdidos encostam numa esquina à procura de comer e água e serão esses dois factores, muitas vezes, a empurrá-los para longe. O Sebastião pode andar à procura de comer e cheio de medo, pode ter sido apanhado por alguém cheio de boas intenções e, como muitas vezes acontece, pode ter sido atropelado. Espero que não lhe tenha acontecido o mesmo que ao meu amigo Rex. Ontem, o Ventor, a minha dona e a avó do Tomás, encontraram esta beldade, em Alfragide.
Um verdadeiro amigo
Claro que não denunciava ainda a hipótese de estar perdido, mas tinha sede, pelo menos! Deram-lhe água que levavam no carro. Meteram a água num saco de plástico e bebeu à mão. Depois a minha dona foi-lhe comprar um queque que ele comeu como um senhor cão. Ficou deitado na relva, à sombra, e o Ventor estranhou porque nunca o viu por ali e o meu amigo Zé que também anda por ali a passear a mais a avó do Tomás, nunca o viram.
Pensaram na hipótese de ser dos homens de uma obra, ali perto, mas hoje o Ventor andou por lá e já não o viu.
Não abandonem os animais! Os cães e os gatos são os melhores amigos que os humanos podem ter, bem como todos os outros bichinhos. Ainda não vos falei do amigo do Ventor e do pombo? Quando o dono chegava travavam um combate! Um dia, já velhote, esperou que o dono viesse para travarem um último combate e morreu-lhe na mão. Esse pombo via o dono uma vez por semana ou de 15 em 15 dias ou nas férias e quando o dono chegava era sempre o primeiro a recebê-lo e partia para um combate que durou anos. Mas como há sempre uma primeira vez par tudo, também há uma última. O dono fartou-se de chorar pelo pombo, um amigo que lhe voou para a mão onde tombou para sempre!