A minha dona
A minha dona hoje foi à outra casa. Ela agora anda com umas limousines que carboram a dois tempos. Pum-pam, pum-pam, pum-pam! É cá uma confusão! O Ventor diz que andou toda a Primavera de 2005 e quase todo o Verão com esse som nos ouvidos e agora vai andar o Outono e o Inverno!
Estas são as suas limousines Depois, para me animar, trouxe-me os meu amigos que estão lá, sempre à minha espera
Este é o guardião cá da casa e está, quase sempre, na janela da cozinha a apanhar sol ou, como hoje, a ver se chove
Estes são os guardiães de outra janela. O pato é sempre o primeiro a pular se for preciso
Este é outro amigo meu e o gorducho, diz a minha dona, se calhar é uma das formas do Ventor
Estes estão sempre cheios de frio e à espera que o Ventor vá acender a lareira! Bem podem esperar. Se está calor não se pode acender, se está frio o Ventor diz que nos podemos constipar. Mas há dias que o Ventor quer a lareira acesa. No Natal, no fim do ano e no dia do Ventor, no DIA DE REIS! Diz o Ventor que no tempo das cavernas, todos os reis tinham uma lareira.