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A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

 

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O Quico continua a observar-nos

Ele eras o mais lindo dos meus amigos. Eras o mais belo companheiro que qualquer pessoa gostaria de ter

 

 

 

 

Quico o gato Companheiro do Ventor

Hoje tenho outro companheiro, amigo do coração, a que vim a chamar Pilantras.

A tua Dona diz que foste tu e a deusa Bastet que o enviaste para nós. Parece que o nosso amigo Pilantras continua a querer  ser tal  como tu eras.

Eu até acho que foste tu que lhe deste instruções para saber conviver comigo. Em muita coisa são muito parecidos. Pelo menos, tudo indica que sim.

Mas tu adoravas animais e ele não. Nunca me esqueço da tua luta para eu salvar o besouro a afogar na água entre os tronquinhos de bambu

 

Aqui estão as janelas da Grande Caminhada do Ventor

Amigo em perigo

Se quiserem podem carregar nos Velhos Trilhos para verem a Tasca do Sonho

O Ventor, uma noite destas, mais o avô do Tomás foram à procura de um angolano que, com uma grande piela e sem carta, lhe partiu o carro na rua. A Polícia (sete polícias, ou tudo ou nada), levantou um auto e o Ventor foi lá, à Esquadra de Queluz, pedir o nome e a morada daquele desgraçado que lhe partiu o seu lindo brinquedo - o seu carro velhote!

 Muito simpático o homem de 29 anos. Quanto a isso, nada a dizer! Tem duas filhotinhas pequenas e ele iria ser presente a tribunal ontem e não sabemos ainda como ficou o caso. Mas o pior de tudo é que lá no bairro há uma escola com grandes portões e haviam lá dentro uns três cães e quando iam a passar no carro, viram um cão a correr e que, meio maluco, quis entrar pela grade de um dos portões. Entrou a cabeça e todo o corpo até às ancas e depois nem para trás nem para a frente. Ficou preso!

O desgraçado do cão gritava para o ajudarem e entretanto, um negro que passava caminhava para o portão para o ajudar e o Ventor mais o meu amigo deram a volta ao carro e encostaram junto ao portão quando o negro tentava ajudar o cão, mas estava com receio que ele se voltasse e o mordesse.

O Ventor aproximou-se do cão e começou a falar com ele, com toda a meiguice, como se de uma pessoa se tratasse e o animal foi acalmando ao ponto de olhar o Ventor com olhos de uma grande meiguice. O cão era grande e sendo vadio, metia algum respeito. Fazia lembrar o cão que, segundo o Ventor, lá no Hades, guardava os maus que estavam às ordens do Belzebu.

O negro meteu um pé à grade de ferro de um lado e o Ventor à oposta e o avô do Tomás fazia força com as mãos. O Ventor dizia ao cão para tentar uma perna de cada vez e ao mesmo tempo que fazia força levou lá a mão a ensiná-lo e não é que o bicho percebeu!

Aquele amigo aterrorizado safou-se e foi ter com os amigos que estavam lá dentro. Muito sofrem os animais neste mundo. E agora como é que ele terá saído? Essa pergunta ainda hoje está na cabeça do Ventor!


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

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