Dia de Festa
O Baptizado da Maria Teresa Vou falar-vos da festa da Maria Teresa. O ventor está para aqui a despedaçar s fotos e eu conto-vos a história.
Quando o Ventor entrou, a Maria Teresa topou-o logo
Depois foi entregue ao Senhor da Esfera
E onde há luz, tem de haver flores Ontem a Maria Teresa foi baptizada. Um ano e três dias depois foi consagrada pelo Senhor da Esfera e saiu pelo seu próprio pé. Ou melhor, segundo o Ventor, saiu ao colo da mãe e depois desceu as escadas com ajuda, mas ao apanhar-se no pátio, fez um gesto e disse: «deixem-me caminhar, deixem-me caminhar»!
E diz o Ventor que caminhou! Caminhou sorrindo para a mãe, para o pai, para os avós, para o Ventor e para todos que a rodeavam. Caminhou olhando o sol desse seu belo dia e caminhou sobre os sorrisos de todos que quiseram e puderam estar presentes como testemunhas destes seus primeiros passos. Será que se lembrou de mim?
Mas a Maria Teresa fez mais do que isso. Sorriu ao receber a luz e chorou as tristezas do Mundo, mas eu acho que ela já sabe que, como diz o Ventor, nesta vida nada vai ser fácil e que, cada passada que damos deve ser bem ponderada, estudada e apreciada. Tudo isso faz parte da nossa caminhada.
Ela sabe como se está bem nos braços do Ventor
ou nos braços da minha dona
Os seus amigos estiveram presentes e ela foi sorrindo e foi-se resignando com as travessuras que foi apreciando toda a tarde até ao cair da noite escura. Foi uma tarde de festa e esta foi a primeira festa que a Maria Teresa deu aos seus amigos. Eu aprecio o rescaldo.
Com um ano, ela já observa os que caminham a seu lado e eu notei que ela já sabe bem quem quer que a acompanhe, apesar de ser muito bem dada. É simpática e dá-se com toda a gente mas quando em companhia de gente que quase nunca vê, repara nos seus, afastados, e sorri. Sorri ao ver a mãe, o pai, os avós, o Ventor e a minha dona deambular perante os seus amigos. Ela olha e sorri! E se tem oportunidade, estica os braços e diz com os olhos: «leva-me» ou «não te esqueças de mim»!
Mas o cansaço chegou Por isso, vamos aos bolos
Então e um bocadinho de espumante? Porque não!
Depois da experiência, cada copo que via passer, alarmava-a
Os jogos continuaram
E até houve quem preferisse o isolamento!
Estes divertiam-se à sua maneira. São Trigémios, amigos do Tomás. O João, o Gonçalo e a Maria. Os pais esperavam um e sairam-lhe três. Foi um jackpot. Mas a noite chegou e o melhor era retirar, pois há limites para tudo .
Mas antes, o Ventor ainda deitou uma olhada em redor e pensou que a Marta, se o Senhor da Esfera o permitir, é a flor que se segue. Ela também foi ao baptizado da Maria Teresa.
E o boneco deixou de apreciar as brincadeiras. Ficou só!
Mas para o Ventor ainda não tinha acabado a festa. Por isso, ainda foi visitar os seus amigos que tiveram uma vida atribulada e agora vivem naquilo a que chamarão o céu.
Ele ainda viu o Francisco enrolar-se com a sua amiga antes da deita que o dia for a árduo
E o cansaço convenceu-o mas ainda não o venceu
E eis o momento da preguiça