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A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

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O Quico continua a observar-nos

Ele eras o mais lindo dos meus amigos. Eras o mais belo companheiro que qualquer pessoa gostaria de ter

 

 

 

 

Hoje tenho outro companheiro, amigo do coração, a que vim a chamar Pilantras.

A tua Dona diz que foste tu e a deusa Bastet que o enviaste para nós. Parece que o nosso amigo Pilantras continua a querer  ser tal  como tu eras.

Eu até acho que foste tu que lhe deste instruções para saber conviver comigo. Em muita coisa são muito parecidos. Pelo menos, tudo indica que sim.

Mas tu adoravas animais e ele não. Nunca me esqueço da tua luta para eu salvar o besouro a afogar na água entre os tronquinhos de banmbu


29.04.09

A Minha Dona e a Bomba


Ventor e Quico

A minha dona está metida numa guerra há 13 nos.

Houve uma espécie de guerra fria durante algum tempo e, em 1997, foi declarada a guerra total que, pelos vistos, se manterá até à eternidade.

É uma guerra que começou com sinais de fumo, com som de tambores, com fisgas, com fundas, como a de David e, de repente, tudo se encaminhou para a guerra total!

Neste momento, a minha dona transporta uma maleta a que o Ventor chamou "Enola Gay". Isto, porque, um dia, num invólucro a que chamaram "Enola Gay", o mundo iria conhecer (se ainda tinha dúvidas) o poder destrutivo das armas.

Agora a minha dona dispõe  de um poder sem igual, na sua guerra e, ontem, chegou a casa e, transportava para a nossa grande Base, o seu "Enola Gay".

Ela possui, nele, o seu poder destrutivo e vai empregá-lo!

Esta maleta é o "Enola Gay" da minha dona

A minha dona foi atacada por um terrível inimigo que o Ventor me disse, chamar-se "AR". Não, não! Não é a Assembleia da República. Se fosse essa a fazer tanto mal à minha dona, aposto que o Ventor já teria arranjado coragem para a mandar pelos ares! Estejam descansados senhores deputados e todos que aí trabalham.

O nosso inimigo chana-se AR, mas a Artrite Reumatóide. Nada de confusões!

A minha dona já foi "cobaia" onde várias armas foram experimentadas para o mundo utilizar contra este terrível inimigo. E, de todas essas armas, foi esta que deu à minha dona algum tempo de sossego.

Chama-se Humira.

Dentro dessa caixinha que vinha no Enola Gay da minha dona, estão duas bombas

A Enola Gay da minha dona transporta, no seu interior, essa poderosa arma contra a Artrite Reumatóide e, a minha dona diz-me que espera dela a mesma eficácia que em tempos sentiu.

Sim, porque a minha dona já é especialista nesse tipo de arsenal!

Este é o Enola Gay que tirei da Wikipédia. Foi este o B-29 que o Tenente Coronel Paul Tibbets Jr., então com 30 anos, comandava o 509º Agrupamento aéreo dos Estados Unidos e escolheu para lançar o seu ódio, em 6 de Agosto de 1945, sobre o seu inimigo amarelo, em Hiroshima que, de um modo cobarde, tinha atacado, Pearl Harbour, pela calada, quase 6 anos antes e sem declaração de guerra. Hoje somos todos amigos mas essas coisas não se fazem! O Ventor admite que o ódio do coronel Tibbets pelos seus inimigos de então, fosse tão grande como aquele que sente pelos inimigos que atacam, sem dó nem piedade, a minha dona.

Claro que a utilização de bombas poderosas terá, concerteza, os seus péssimos efeitos colaterais.

Ora, como podem calcular, esses efeitos serão tanto maiores quanto maiores forem as fragilidades envolventes.

A minha dona está muito frágil devido a tantos combates e o Ventor sente-se impotente para a ajudar, com mais eficácia, mas tomou a guerra da minha dona a peito e fez da guerra dela uma guerra dele também.

Diz-me o Ventor que a guerra vai ser total!


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

26.04.09

Os Bichos e o Ventor


Ventor e Quico

O Ventor hoje pediu-me para me dedicar aos bichos.

Para isso, ele disse-me que, como a França é bem maior que nós, é o segundo maior país em território, na Europa, depois da Rússia, eu deveria colocar aqui dois bichos franceses e um bicho português.

Os bichos franceses foram mandados pelo nosso amigo Luis de Paris que andou a brincar com eles, numa terra chamada Vallon - aldeia de Vallon - lá pelo Massiço Central.

Assim, o grilinho que em França fugia a um português, e esta desgraçada desta minhoca que está a ser devorada por um ... por um ... como se chama Ventor?

Ah! ... Escaravelho? Este Ventor sabe tudo!

 Uma minhoca que vai ser comida por um escaravelho

O Ventor disse-me, várias vezes, que o Senhor da Esfera fez o mundo à pressa (6 dias!) e que, por isso, anda meio mundo a comer o outro meio. Até o raio do escaravelho come a desgraçada da minhoca! Mas a Natureza é isto mesmo e, enquanto fôr assim, diz o Ventor que haverá sempre sobreviventes para refazer a história.

O grilinho francês foge de um "paparasi" portugês

Mas acho que este grilinho ao começar a fugir, disse ao português que se lhe fizesse mal, haveria de fazer queixa dele ao Ventor. Todos os bichos conhecem o Ventor! E quase todos são amigos do Ventor. Não se esqueçam que o Ventor também faz parte de uma das metades. Come bichos e, de certeza que, um dia, os bichos o comerão a ele, a mim, a vós!

  

Esta aranha disse ao Ventor que o seu amarelo ficava bem no azul da flor da chicória

Esta aranha, por exemplo, disse ao Ventor que precisava de comer e estava ali apenas com um objectivo: caçar! Caçar para se alimentar; caçar para sobreviver; e, pediu ao Ventor para se afastar porque, se ele ficasse por ali, estragava-lhe o dia. Se fosse noutros tempos, o Ventor não permitiria que ela fizesse a caçada, mas o Ventor de hoje não tem nada a ver com o Ventor de ontem. Hoje ele acha que não devemos interferir com a Narureza. Se o Senhor da Esfera fez assim o mundo, é assim que nós devemos deixar que ele permaneça.

A aranha também disse ao Ventor que se sentia bem no azul da flor da chicória. "Os insectos vêm cá para obesrvarem o seu mundo azul e alimentar-se dele e eu aproveitarei para caçar um, de vez em quando". Tu Ventor, vais ao mercado buscar a alimentação que outros preparam para ti. Outros caçam para ti. Eu tenho de caçar para mim!

Assim ficamos a saber que caçados e caçadores têm de conviver até ao momento final!


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

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