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A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

 

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O Quico continua a observar-nos

Ele eras o mais lindo dos meus amigos. Eras o mais belo companheiro que qualquer pessoa gostaria de ter

 

 

 

 

Quico o gato Companheiro do Ventor

Hoje tenho outro companheiro, amigo do coração, a que vim a chamar Pilantras.

A tua Dona diz que foste tu e a deusa Bastet que o enviaste para nós. Parece que o nosso amigo Pilantras continua a querer  ser tal  como tu eras.

Eu até acho que foste tu que lhe deste instruções para saber conviver comigo. Em muita coisa são muito parecidos. Pelo menos, tudo indica que sim.

Mas tu adoravas animais e ele não. Nunca me esqueço da tua luta para eu salvar o besouro a afogar na água entre os tronquinhos de bambu

 

Aqui estão as janelas da Grande Caminhada do Ventor

Feliz Natal

 

 

Que o Menino vos dê, a todos que passam por aqui, tudo que desejam mas, sobretudo que vos faz falta, com a saúde em primeiro lugar.

Que as estrelas do Céu vos acompanhem sempre e vos dê uma vida de alegria.

Feliz Natal e um Bom Ano de 2009


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

Os Gadanheiros

Mas agora, depois de um sonho bonito, com os lobinhos, podem crer que, nem todos os sonhos do Ventor são lindos!

O Ventor, umas noites atrás, depois de sonhar esse belo sonho com os lobinhos naquelas suas Montanhas Lindas, teve um sonho horroroso!

Eu estava deitado ao lado do Ventor e ele permaneceu, durante algum tempo, num grande frenesim.

Eu ouvi o Ventor perguntar: "como te chamas"? A resposta foi: "sou o novo Guardião do Antar que me pediu para te ajudar a sair deste sarilho".

Depois não ouvi mais nada, mas o Ventor contou-me o que se passou. 

Disse-me o Ventor que Portugal vivia uma tormenta, enrolado numa guerra civil. "Esperemos que não"! Mas, na sequência das escaramuças, teve de fugir para as suas Montanhas Lindas. Disse-me que não era ao Ventor que queriam matar, mas outro seu amigo e, por isso, o Ventor prometeu-lhe que enquanto vivesse, ninguém o mataria, porque ele não deixaria!

Quando o Ventor chegou a Adrão, o lugar de Adrão e seus arredores estavam cercados por gadanheiros. Todos os gadanheiros tinham o manto da morte vestido e o que mais preocupou o Ventor foi aquele manto ser de um azul tipo mosqueteiros do Luis XIII. O Ventor olhava e estava perplexo, com aqueles senhores de capuz na cabeça e todos perfilados com as gadanhas como se fossem autênticas armas de guerra! O Ventor olhava aqueles rostos a ver se entre eles havia alguma caveira, mas não! Todos eram rapaziada perfilada para matar com a gadanha, mas eram tantos que o Ventor nem sabia como iria começar a sua defesa e planear um contra-ataque!

De repente, o Ventor virou-se para o seu protegido e disse-lhe: "estamos no meu mundo, e aqui não temo ninguém. Haja o que houver, não fujas. Faz de conta que estamos só os dois. Deixa-me traçar um Plano de Defesa".

Os gadanheiros estavam organizados em grupos de 20 e só tinham gadanhas como armas! O Ventor decidiu atacar e desmantelar o primeiro Grupo de 20 que se viam enrolados nos mantos e nem sabiam que fazer com as gadanhas! Entretanto, os outros grupos decidiram caminhar para o Ventor e cercá-lo. E, enquanto o Ventor ia lutando e atropelando uns e outros, de repente aparece um cavalo negro que disse ao Ventor e ao seu amigo para saltarem para o seu dorso e agarrarem-se bem pois a luta iria ser dura e aqueles gadanheiros eram mesmo assassinos.

Assim, montando o cavalo negro, foram desbaratando grupo após grupo e, ao chegaram ao último grupo que queria impedir o Ventor, o seu amigo e o cavalo negro de sairem de Adrão, eles começaram a tirar debaixo dos mantos terríveis metrelhadoras e um disse que iam fazer o Ventor, o seu amigo e o cavalo negro, numa peneira.

O primeiro que puxou pela metrelhadora levou um coice do cavalo negro e derrubou os outros todos, mas um levantou-se e fez fogo e o Ventor viu as balas a desviarem-se deles.

O cavalo negro cavalgava pelos ares, nos montes em frente de Arão e quando o Ventor olhou para a sua aldeia só via um exército azul de gadanheiros que nunca mais acabava e, no meio deles o seu fiel Antar, todo branquinho, a destruí-los à coiçada. O Ventor pediu ao cavalo negro para regressarem e ajudarem o Antar mas o cavalo negro disse ao Ventor que só obedecia ao Antar e a ordem que tinha era irem para Paris!

"Paris"? perguntou-lhe o Ventor. "Sim. Paris! Todos vos querem lá e só lá receberei nova ordem do Antar. Não tenhas medo pelo Antar, Ventor. Como sabes ele é indestrutível"!

Quando os gadanheiros ouviram a palavra Paris, aproveitaram logo para fugir ao Antar e, sorrateiramente, dirigirem-se para Paris.

Quando chegaram a Paris, o cavalo negro deu voltas à Torre Eifel e disse ao Ventor que já tinha novas ordens do Antar. Tinham de dirigir-se para Carnaxide e entrar na SIC onde o Ventor iria ler um discurso com o qual iria destruir todos os gadanheiros! Assim, enquanto os gadanheiros procuravam o Ventor em Paris, o cavalo negro pousava às portas da SIC onde o Antar os esperava.

Quando o Ventor desceu do dorso do cavalo negro, o Antar piscou o olho ao Ventor e o Ventor sorriu e iniciou uma corrida para ele ... mas aí terminou o sonho. Já não houve  discurso, não houve conversa com o Antar, não houve mais gadanheiros que se terão perdido lá por Paris .... o que houve foi o coração do  Ventor a pular dentro do peito e parecia que queria explodir!

E, o que houve, também, isso sim, foi a luta do Ventor com a caveira da gadanha, uma noite depois, mas agora já no real, quando a asfixia atacava a sua garganta! Será que o  Ventor continuará a destruir os gadanheiros com a ajuda do Antar? Eles andam por aí!


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

Lobinhos Pequenos

Vou contar-vos mais um sonho do Ventor.

Reparem como o Ventor continua a caminhar, mesmo quando dorme, pelas suas tão lindas montanhas.

O Poulo da Chãe do Ruivo, numa perspectiva mais alargada, ficava, a meio da foto, um pouco à esquerda, por baixo da estrada, antes desta entrar no Pinhal

Diz o Ventor que, quando era pequenino haveriam alguns lobos pelas suas montanhas pelo que diziam e pelo que o Ventor via nos sinais que os lobos deixavam, nos seus locais de passagem, bem como nos animais domésticos que matavam para se alimentarem.

Por essas razões, o Ventor só ouvia falar em montarias e na necessidade de matar lobos: "isto não pode ser. Temos de espicaçar os de Soajo e fazer mais uma montaria, senão, um dia destes, os lobos vêm cá comer-nos"! Houve tempos qe diziam que os lobos entravam no lugar de Adrão. O pai do Ventor chegou a vê-los lá, tal como às raposas.

O Ventor achava que não seria assim tão grave pois ele e todos os do seu tempo, ainda uns pequenos fedelhos, andavam nas zonas dos lobos e nunca foram ameaçados. Quando o Ventor atravessava a Brusca, rumo ao Fojo do Lobo ou no sentido contrário, os mais velhos metiam-lhe medo, pensavam eles, dizendo-lhe que era uma zona onde as lobas faziam os seus covis para terem os seus lobinhos e por isso, poderiam tornar-se perigosas.

Doutra vez, o Ventor e outro, atravessaram a mata do Ramiscal e não imaginam como foi terrível essa pequena mas penosa caminhada do Ventor. Diziam os anciãos: "estes moços são doidos! Os lobos que atacam as rezes na Pedrada ou vão da Brusca ou vêm da mata do Ramiscal. Se uma alcateia de lobos vos apanha lá, podem trocidar-vos. É lá que escondem os filhotes pequeninos e se vos apanham, matam-vos!

«Lobinhos pequenos?» - dizia o Ventor.

«Quem me dera brincar com eles» - dizia o Ventor para todos. «Se os pais forem fazer uma caçada e eu os ver, nunca direi a ninguém onde estão»!

Assim, de vez em quando, o Ventor sonha com os lobos e os seus filhotes e por isso, ainda hoje diz como gostaria de encontrar lobinhos pequenos, nas suas montanhas lindas e brincar com eles. Mas se isso não acontece na realidade, é sempre possível sonhar. Foi isso que aconteceu ao Ventor uma noite destas. Sonhou!

Ele está sempre a ver as fotos das suas montanhas lindas, os trilhos por onde caminhava antigamente e, olhando-as, ainda hoje sente muito bem os perfumes de outrora que permanecem entranhados nas sua narinas. Por isso voltou a sonhar. Sonhou que andava a correr entre os fetos do Poulo da Chãe do Ruivo.

Os fetos estavam verdinhos e cheiravam bem como sempre acontece quando o nosso amigo Apolo "esparge" sobre eles, a sua energia. E, para felicidade do Ventor, apareceram-lhe, no meio dos fetos, quatro lobinhos todos brincalhões. O Ventor sentia-se muito feliz a rolar com os lobinhos por entre os fetos mas, ao mesmo tempo que agarrava aqueles belos peluches vivos, ia lançando um olhar de relance em volta e apercebeu-se que estava cercado por grandes lobos um pouco afastados. De repente, vê mais junto de si, dois grandes lobos a apreciarem as suas brincadeiras e os mesmos a falarem, entre si, como se fossem gente.

Diz então o lobo para a loba: "tu tens tanta confiança no Ventor que não te preocupas com a hipótese, mesmo que remota, que ele faça mal aos nossos filhotes"?

E a loba respondeu-lhe: "Eu, não só tenho confiança como tenho a certeza que o Ventor não lhe faz mal. Por isso, gostaria que desses instruções aos nossos amigos para se afastarem. Quero que o Ventor se sinta à vontade. Se eu tivesse de confiar os meus filhos a alguém, neste mundo, seria ao Ventor".

"Aprecia a alegria do Ventor. Ele está a cumprir um sonho de toda a sua vida! Lembro-me muito bem de como os meus avós, os meus pais e todos os nossos velhos amigos me falavam do Ventor e como ele sempre pensava ter uma oportunidade destas. Por isso sou eu que lha vou dar. Repara bem na felicidade deles, os nossos filhotes e, sobretudo do Ventor. Neste chão, ele sempre viveu com alegria. Até parece que está no céu"!

Numa perspectiva mais pormenorizada, ficava à esquerda, na foto, no terço inferior

Foi aqui que o sonho acabou. E o Ventor já me tem dito isto várias vezes. Era naquele chão que ele dava uma bucha ao seu cachorrinho que se punha logo a abrir um buraco com aquelas gordas patorrinhas e a enterrava, com o focinho e com as patas. Depois afastava-se observando tudo em volta. À tarde, no regresso, lá ia o Vilabem buscar o seu tesouro escavando o sítio, pegando na bucha e comendo-a. Dava muito que pensar ao Ventor toda aquela organização do seu cachorrinho, sem que a Violeta, a sua mãe, alguma vez o tivesse ensinado. Era o seu instinto em acção! E, quando o Ventor se afastava um pouco daquele local onde o cachorro tinha escondido a bucha, para ver se ele se chateava, o cachorro levantava as orelhas, observava e lá ia apressado levantar o seu tesouro.

O Vilabem e o Ventor, só davam alegrias um ao outro. Por isso o Vilabem uivava no meio dos carvalhos da Assureira e nas suas montanhas lindas à aprocura do Ventor quando ele saíu de Adrão, abandonando tudo. O Vilabem morreu com uma vacina dupla e o Ventor ainda hoje chora por ele. O Ventor diz que, se fosse possível o Vilabem viver ainda hoje, acredita que ainda hoje continuaria a uivar e a ladrar por ele, tal como ele, ainda hoje, tantos anos depois, chora pelo cão que deixou para trás.

Mas o sonho levou o Ventor a brincar com os lobinhos, no mesmo sítio que brincava com o seu cachorrinho e, mais tarde, o seu belo cão. Era naquele poulo da Chãe do Ruivo que, com o cinto, fazia uma funda para fazer a pedra rolar por entre os fetos a fazer um barulho tal, um róooooom que ainda hoje se recorda, como se o tivesse presente no ouvido.

Este foi um sonho lindo que faz parte das belezas e das tristezas do Ventor. Este local é um local das suas montanhas lindas que nunca mais foi pisado pelo Ventor, apenas e só, porque, um pouco mais acima passa hoje a estrada. Não sei se alguma vez voltará a pisar o Poulo da Chãe do Ruivo! Mas, certamente, voltará a passar pelos seus sonhos!


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

Outono de 2008 e Inverno de 2008-2009

Olá, amigos!

O Ventor estava para aqui a pensar, a pensar, e eu perguntei-lhe porque pensava tanto e, saíu-se com esta:

 - «Olha Quico, já passaram as colheitas dos milhos, já se realizaram as esfolhadas, e as vindimas e já confraternizamos com o nosso amigo S. Martinho mais aquele velho amigo meu - o Baco - com bons vinhos e boa água-pé»!

«Já observamos as folhas a amarelecer, a envermelhar, a acastanhar e, assistimos agora, ao streep-tease das árvores que começam a revelar a sua nudez para nós. E sentem-se felizes»!

«Agora observamos, também, o velho Outono a fazer as suas malas para partir à procura de outros destinos e o seu irmão Inverno a fazer as malas para caminhar para este. Um prepara-se para pôr termo à sua caminhada e o outro vai iniciar uma nova, fechando 2008 e abrindo 2009. E nós, tal como sempre, continuamos a tentar caminhar em todas as plataformas dos quatro magníficos ocupantes das nossas belas estações que, com mais ou menos aparatos, nos vão trazendo o que têm para nos dar, os bons ou os maus momentos com que vão animando a Esfera».

«A nossa vida, a vida de todos nós, é um conjunto de caminhadas num labirinto onde, a cada esquina, há gadanhas e guilhotinas prontas a funcionar; a cortar-nos o corpo e até a alma».

Este é um girassol que existe, neste momento, na minha rua. Ele resiste ao Outono e irá resistir, certamente, a parte do Inverno, se a mão do homem não interferir

Neste rang-rang de conversas, o Ventor contou-me que esteve parado à espera da minha dona, numa rua de Lisboa, com árvores, e que estas já amareladas, contorcendo-se com os sopros dos ventos, se iam despindo, fazendo um belo streep tease para animar o Ventor, enquanto os manos, Outono e Inverno, iam discutindo, um com o outro, os seus belos e apressados preparativos de saída e de entrada.

O velho Outono ia discutindo com o seu irmão que queria bem servir o Ventor antes de partir e o seu irmão Inverno discutia a pressa de chegar, dizendo ao seu irmão Outono que terminaria tudo o que ele deixasse por fazer.

Entretanto, o Ventor não ligava nada às birras dos dois e pensava como teve tanta fezada com o começo deste ano de 2008 e, afinal, tudo tem corrido tão mal para ele e para a minha dona!

A minha dona, desde, 25 de Abril de 2008 que quase nem consegue andar. Já fez, este ano, duas operações à coluna e ainda não consegue ver-se livre das peias do nervo ciático entrincheirado, algures, naquele corpo martirizado! Operações, fisioterapias, lutas terríveis com a A. Reumatóide e agora, mais este desafio com que o destino a brindou. Já lá vão mais oito meses de tortura sobre tantos outros sacrifícios! E, o pior, é que as perspectivas continuam muito más.

E eu, aqui, cismando, vendo também as árvores a desfolharem-se, observo o Ventor e a minha dona a carregarem com as suas próprias mazelas e ainda com as mazelas, um do outro. Porque será o Senhor da Esfera tão mauzinho?

A nossa sorte é que a minha dona é uma lutadora. Ela utiliza todas as forças que lhe sobram para lutar contra os malefícios que a perseguem, mantendo sempre vivo o sorriso que o Ventor lhe encontrou quando a conheceu.

Quando o Ventor decidiu fazer a sua Grande Caminhada pelo nosso Planeta Azul, o Senhor da Esfera disse-lhe que só poderia optar uma vez, mas o Ventor manteve a sua! Ele acha que não há nada mais belo em toda a Esfera do que caminhar no Planeta Azul!

Por isso, enquanto puder, o Ventor manterá o pé firme pelos trilhos da sua Grande Caminhada! E eu, enquanto puder, estarei sempre a seu lado!

O girassol que deixei em cima, foi um vizinho nosso que o arrancou, algures por aí, em redor e transplantou-o para aqui, na nossa rua. Pegou, cresceu mais um pouco e floriu para nós! O Ventor já me contou que, quando conheceu a minha dona, muitos anos atrás, viu-a com um vestido amarelo e lhe chamou: primeiro, de malmequer amarelo  e, depois, também de "Girassol"! Por isso, quando eu olho do meu miradouro e vejo ali o girassol, vestido no seu lindo amarelo, dê sol, faça frio, chuva ou granizo, está sempre sorrindo para as intempéries, porque as flores sorriem, lembram-se(?), eu penso como o Ventor tinha razão quando baptizou a minha dona de malmequer amarelo ou de "Girassol".

Tal como este girassol sobrevive aos frios, chuvas e saraivadas a minha dona sobrevive às intempérires da sua vida.

Há quem julgue que só há girassóis na Primavera e Verão, este será a prova que eles podem resistir no Outono e no Inverno, porque estes últimos dias de Outono têm sido mesmo de Inverno. A foto do girassol é de 2 de Dezembro, mas ele hoje está ainda mais bonito. Quando começar o Inverno, se, entretanto, não for danificado pela malvadez humana, voltarei a colocá-lo aqui.


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia