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A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

 

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O Quico continua a observar-nos

Ele eras o mais lindo dos meus amigos. Eras o mais belo companheiro que qualquer pessoa gostaria de ter

 

 

 

 

Quico o gato Companheiro do Ventor

Hoje tenho outro companheiro, amigo do coração, a que vim a chamar Pilantras.

A tua Dona diz que foste tu e a deusa Bastet que o enviaste para nós. Parece que o nosso amigo Pilantras continua a querer  ser tal  como tu eras.

Eu até acho que foste tu que lhe deste instruções para saber conviver comigo. Em muita coisa são muito parecidos. Pelo menos, tudo indica que sim.

Mas tu adoravas animais e ele não. Nunca me esqueço da tua luta para eu salvar o besouro a afogar na água entre os tronquinhos de bambu

 

Aqui estão as janelas da Grande Caminhada do Ventor

Uma Cavalgada ...

... pelo Algarve.

O Ventor, agora, para seus males, não anda montado no Antar. Para cavalgar pelo Algarve, usou um cavalo semelhante ao do D. Quixote, talvez ainda mais calão. Ao menos, podia ter tentado o grande cavalo Strada, do Capitão D'Artagnan.

O Strada era, concerteza, um grande cavalao, mas o Antar é outra coisa. No meio dos dois, entre o Strada e o Antar, está o Bucéfalo do nosso amigo Alexandre "O Grande"!

Mas nesta fase da caminhada do Ventor, pelo nosso Planeta Azul, os cavalos já têm pouca importância. Ele está com dificuldades em saltar-lhe para a garupa e pô-los a correr contra o vento. Against the Wind! Tudo está a falhar na vida do Ventor! Mas, mesmo assim, ele deu umas caminhadas ... e, bem sei que não foram à velocidade que ele gostaria mas, a PDI está a tomar proporções terríveis!

A bela Marina de Vilamoura e os mastros que o Castor quer transformar em sustentáculo de uma nova represa

Vocês imaginam o Ventor a caminhar pelo Algarve, coxo e a ter de arrastar a minha Dona, bem mais pior que ele? Não. Não imaginam, mas eu sei como é! Um coxo a rebocar outro! Mas houve uma coisa que fez que o Algarve, este ano, fosse mais bonito!

 

O Ventor esqueceu-se de lhe pedir para deixar as palmeiras intactas. Ai as palmeiras!

Quando o Ventor começou a pensar em ir até ao Algarve, tudo começou a correr mal e, mesmo assim, no meio do mal, o Ventor lembrou-se que, noutros tempos, andava por aqui uma Mouchinha que piava e que, cada vez que aparecia, fazia com que o Ventor se lembra-se, através dos seus pios, dos mouchos que, noutros tempos. piavam à sua passagem.

Isto deve ser o passeio público de Vilamoura. Ali as pessoas parecem tontinhas num vai-vém

Os animais, diz o Ventor, são todos inteligentes, alguns mais que outros  e, baseados nisso, ou o Ventor quis conhecer a Mouchinha ou a Mouchinha quis conhecer o Ventor, já não sei como foi, mas sei que o Ventor disse à Mouchinha que, em nome das velhas caminhadas virtuais, e uma vez que a sua caminhada se dirigia rumo ao "Beco do Moucho", se ela tivesse a vontade de vir a conhecer o Ventor, ele tinha, de certeza a vontade de a conhecer! E foi assim que decidiram encontrar-se na Marina de Vilamoura.

O Ventor não liga e fotografa tudo sem perfeccionismos. Dis que assim tudo é mais perfeito!

O Ventor mandou um e-mail à Mouchinha e os télélés dele e da minha Dona e a Mouchinha, linda, como sempre ele pensava que era, disse: "olá Ventor"!

O encontro foi, em Vilamoura, no Bar do Figo! Claro que o Ventor vai onde for preciso com um "animal lindo" e como sabem, os mochos são lindos!

Mas foi ainda mais lindo que o Ventor esperava! Ao chegar a Vilamoura, a Mouchinha esvoaçava sobre a Marina e veio ao encontro do Ventor! Rebocou o Ventor e a minha Dona até ao bar do Figo e, até parecia que o Ventor estava talhado para ter mais uma alegria nesse dia. O Senhor da Esfera assim quis! Numa mesa, estava sentado a falar ao télélé, imaginem só, ... um castor! O Castor (lembram-se do Castor?), estava ali a combinar como seria possível, com os seus dentinhos roedores, começar a destruir mastros e fazer ali uma represa especial!

É que ele sabe como se fazem represas em locais paradisíacos, mas mirava e remirava os mastros dos Yats na Marina a ver se tomava jeito para começar uma nova obra.

Mas em Vilamoura a vaca não foi esquecida. Pois claro que só uma vaca leiteira daria força a Portugal, mas muito leite vem de fora e a desilusão instalou-se rápidamente!

Eu fiquei com raiva por o Ventor não me ter dito nada, porque se dissesse, para conhecer estes dois, eu até era capaz de ir com o Ventor até ao Algarve. Queria lá saber da viagem. Assim até era capaz de comer uma latinha de musse de salmão, no Bar do Figo! E sempre aproveitava para brindar uma grande saúde com esses dois amigos. Eu e o Ventor ficamos com muita pena por eles terem fechado os seus cortinados e com saudades, mas vamos continuar a ser sempre amigos.

Depois, após o esforço da minha dona caminhar, o inverso, no tal passeio público, com esperas de alento, lá prosseguiram caminho, com o Ventor sempre a espreitar os postes a ver se a Mouchinha esvoaçava entre eles. Mas nada!

O Ventor gosta muito da alegria da linguagem escrita e sentiu a falta dos blogs desses dois amigos. O Castor é especialista a construir represas e a Mouchinha com os seus olhos redondos como os meus, dá alegria ao esvoaçar em volta do Ventor, ou quando pousa sobre um poste a olharem-se, olhos nos olhos!

Por fim, Apolo disse ao Ventor para esquecer os olhos lindos da Mouchinha porque o Castor estava decidido a ir aos mastros e ela ficaria lá esvoaçando de mastro em mastro. E assim o ventor lá arranjou maneira de encaixar esse dia nas suas memórias e que eu, como sempre, lhe prometi colocar aqui, tal como ele me contou

Quando o Ventor vê os seus velhos amigos mochos, lembra-se sempre desta bela amiga que nos dizia sempre, "olá".

Claro que o Ventor tirou fotos para a nossa posteriade, mas não sabe como fez que as fotos foram parar ao cestinho desta coisa e sumiram. Agora não tem mocha, nem Castor, nem nada, mas ele diz que trouxe a alegria da sua presença dentro da sua caixa craniana. Era exactamente isso que eu queria também!

Mas pelo menos, sempre poderei dizer aqui: "Olá Mouchinha Linda", "Olá Castor"!

 


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

A minha Dona está doente

A minha dona está doente mas ela diz que vai ficar boa!

A minha dona foi operada a uma hérnia lombar, no Hospital

O Ventor andou por aí a conversar com o Senhor da Esfera e, quando chegou, ela dormia

Pediu-me para mandar beijinhos para todos vós, especialmente, para todos aqueles que enviaram e-mails a perguntar por mim, pelo Ventor e por ela.

Depois tudo seguiu os seus trâmites, até as tostas. Com o Ventor não se pode morrer de fome!

Mas eu vou incluir aqui duas amigas de que gostamos muito. A nossa Mouchinha linda, e a nossa bela menina das Caldas. A nossa Kaldinhas!

O Ventor e a minha Dona nunca as esquecem e eu nem se fala! Só tenho pena que elas tivessem abandonado os Blogs. Agora ando por aqui quase só e o Ventor diz que os meus Cantinhos são para morrer! Vão morrer os meus cantinhos na Net! Para tudo há um timing e este está a passar! Estão a acabar as caminhadas do Ventor e, sem caminhadas, não há matéria prima, nem para ele, nem para mim.

A minha Dona ia-se torcendo de dores mas ia sorrindo sempre

Mas o Ventor vai deixar-me ficar com o Blog, Vivendo as Memórias, onde penso continuar a falar-vos de nós. De mim, do Ventor, dos seus (nossos) Amigos de Sempre, da minha Dona, de ... sei lá! Mas deste gajo é de esperar tudo! Quando aquela amiga muito especial (a hérnia) lhe dá para brincar e lhe dá dentadas na coluna, ele fica insuportável, até para mim!

Mas se o Ventor me deixar, eu irei colocando por aqui parte das minhas Arrelias e elas são tantas que nem vos passa pela cabeça! Eu gostaria que as minhas Arrelias acabassem, mas, infelizmente, isso torna-se impossivel! Cada vez tenho mais, mesmo não falando delas. Por isso, talvez o Ventor me deixe contar por aqui uma ou outra.

Também queria que o Ventor lhe mostra-se os e-mails dos amigos

Aqui, em casa, está tudo doente! Até eu, que o Ventor dizia que era o único que escapava. Agora, já não escapo também!

A minha dona teve de ser operada outra vez, e voltou a aparecer-me de "limusines"! Ela adora-me, mas as dores que tem são tantas que até está a perder a paciência para mim! Eu fico a olhar para ela e só me aproximo quando, cheia de pena de mim, faz sinal para me aproximar. Então faço-lhe muitas festas e apetecia-me chorar com ela.

Mas ela, já está treinada para sofrer e sorrir

Está a travar mais uma grande batalha pela sua caminhada. Já tomou banhos de cortisona. Três grandes banhos, pelo menos, em tempos, e está a ver que se aproxima outro terrível, se não houver alternativas. À noite e de manhã são momentos terríveis, quando as dores são campeãs.

Nunca deixa de sorrir, mesmo quando os amigos não lhe vêm a cara! Olá, Tina e Alex! Ela estava a falar convosco, mas para todos foi assim!

Por isso, o Ventor já não tem vontade de fazer caminhadas e cada vez tem menos. Será que o Senhor da Esfera vai deixar a minha Dona ter mais alguns momentos de Paz?

Mas pronto!

Para aqueles que não se esquecem de nós, nos seus e-mails, o Ventor manda um grande abraço ou beijinhos e vai respondendo, a minha dona manda beijinhos para todos e eu, ... bem, eu, continuo a ser o mesmo Quico. "Olá, Maralhal"!

Da sua janela, a minha dona, reparava na passagem do nosso amigo Apolo que lhe enviava beijinhos pelo Ventor


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia