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A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

 

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O Quico continua a observar-nos

Ele eras o mais lindo dos meus amigos. Eras o mais belo companheiro que qualquer pessoa gostaria de ter

 

 

 

 

Quico o gato Companheiro do Ventor

Hoje tenho outro companheiro, amigo do coração, a que vim a chamar Pilantras.

A tua Dona diz que foste tu e a deusa Bastet que o enviaste para nós. Parece que o nosso amigo Pilantras continua a querer  ser tal  como tu eras.

Eu até acho que foste tu que lhe deste instruções para saber conviver comigo. Em muita coisa são muito parecidos. Pelo menos, tudo indica que sim.

Mas tu adoravas animais e ele não. Nunca me esqueço da tua luta para eu salvar o besouro a afogar na água entre os tronquinhos de bambu

 

Aqui estão as janelas da Grande Caminhada do Ventor

Dia Mundial do Livro

Hoje o Ventor falou-me sobre livros.

Sobre os vários livros que transformaram e continuam a transformar o Mundo.

O livro é, genericamente, um dos nossos grandes amigos!

E se forem muitos livros, então serão muitos amigos. Muitos, muitos amigos!

Vocês já imaginaram um gato a tratar dos livros?

O Ventor já andou há séculos, há milénios, pelas melhores bibliotecas que existiram pelo mundo. As bibliotecas das lápides, das tijoleiras, dos papiros e sempre soube ter todas essas maneiras de fazer comunicação com aqueles que trazem o futuro com eles.

Houve, pelos tempos fora, quem não visse com bons olhos as histórias que serviram de ponte com o  passado. Às vezes muitas tabuinhas de pedra e muitas tijoleiras serviram para passar o testemunho dos nossos antepassados e serviram, também, para partir cabeças, quando os que serviam de ponte se chateavam.

Haviam os que discutiam as verdades das tabuinhas e outros modos de comunicar com o futuro e haviam aqueles que se chateavam com esses. Por isso, ainda hoje há aqueles que tentam fazer a ligação das pontas ou, se preferirem, dos pedacinhos que vão aparecendo suterrados por aí .

Hoje o homem sente uma certa avidez por novos conhecimentos e, por isso, alguns homens tratam esses bocadinhos como se fossem pepitas de ouro.

Quando o Ventor diz: "que está a fazer Quico"? Eu digo logo: estou a limpar!

Houve também os que, por inveja, ou por despeito, se chateavam com os conhecimentos dos outros e, então, pegavam fogo às Bibliotecas.

Foi o que aconteceu com a grande Biblioteca de Alexandria e, através dos milénios, com muitas outras.

O Ventor diz que a primeira desfeita que lhe fizeram até hoje, foi quando era muito pequenino, lhe tiraram um livro das mãos e atiraram com ele contra uma porta. Diz o Ventor que teria preferido que o atirassem a ele!

Mas pronto, isso são outras histórias! Hoje só interessam os livros! E, também, como hoje é o Dia Mundial do Livro, o Ventor pediu-me para ser eu a prestar aqui, nos nossos blogs, uma homenagem a essas coisas lindas da Humanidade.

 Mas, o que pode dizer um gato sobre livros? Nada, pensarão vocês. Enganam-se! Porque julgam que eu sou o gato do Ventor?

Com o Ventor, tenho de tratar bem os nossos amigos livrinhos! Façam o mesmo

Os livros pegam nos homens pela mão e com toda a meiguice deste mundo, os levam a passear, sobre os rios, sobre as montanhas, sobre as planícies, sobre os oceanos, por entre as estrelas, pelos pólos, etç.

Fazem com que todos nós, os que não são analfabetos e até muitos daqueles que são analfabetos (porque ouvem as nossas histórias e passam a outros), vamos passear pelo passado, contam-nos lindas histórias de amor e, também nos falam das desgraças e virtudes da Humanidade. E, até, nos permitem sonhar com o futuro!

Não esqueçam esses amigos! Deiam-lhe as mãos e caminhem com eles na preparação do conhecimento que nos levará até ao objectivo final - o Ponto Ómega!


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

Ela Precisa de Vós

Chama-se Andreia!

Poderia chamar-se Maria, Albertina, Rosa, Teresa, Clementina, Joana ... sei lá ... qualquer outro nome!

O Ventor diz que, todos que se encontram enquadrados nos parâmetros do pedido abaixo formulado, devem ajudar.

O grande problema chama-se incompatibilidade.

Conseguem virar as costas a este pedido?

Mas não se esqueçam que há outras Andreias, outros Joãos, outros Manéis ... tantos a afogarem-se na esperança de uma compatibilidade.

Imaginem-se presos nesse labirinto de incompatibilidades!

Pensem bem, na hipótese provável de, um dia, algum de vós ou da vossa família, dos nossos amigos, ter, devido a gente generosa, a alegria de ouvir, num desses penosos antros de incompatibilidades esta frase. "já temos medula compatível para ti"!

Conseguem imaginar a alegria que invadirá esse espírito aterrorisado?

Não deixem que se suma a esperança da Andreia e de todos os outros. Não deixem que a sua energia se esvaneça no horizonte inclemente do desleixo humano. Os humanos, são, quando querem, muito generosos e é dessa generosidade que dependem vidas como a da Andreia e outras.

Segundo dizem ao Ventor, não é difícl dar um pouco da vossa medula. É quase como dar sangue!

Há dadores de medula óssea como há dadores de sangue, mas uma e outro nunca chegam. É sempre preciso mais!

As necessidades são muitas e as ofertas são poucas. Todos aqueles que estão nas condições de um dador, não devem encolher os ombros, não devem esquecer os seus semelhantes, devem dar os paços necessários em frente!

Deixem que a vossa generosidade permita que a Andreia continue a agarrar a luz e a energia do nosso amigo Apolo. Isso só é possível com a vossa ajuda.

Todos os que por aqui passam, têm visto que eu e o Ventor nos preocupamos com aqueles nossos amigos que são marginalizados pela sociedade humana.

Mas, nestas circunstâncias, não esqueçam que, não cooperando, estão a marginalizar os vossos próprios semelhantes e, o Senhor da Esfera não perdoará, pelo abandono de uns nem de outros!

Não abandonem a Andreia nem todos os outros que, apanhados nas malhas dos azares da vida,  fazem parte de uma penosa caminhada.


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

Uma bela Sinfonia

Pois ...

... a Sinfonia!

Vocês nem imaginam o que eu passo com o Ventor! Tão depressa está a morrer como, de repente, se levanta e vai ouvir a nossa sinfonia!

É que nós temos aqui uma bela sinfonia! Uma sinfonia, organizada, preparada e executada por rãs. Lindas rãs!

O Ventor está sem dormir há mais de 50 horas. Não! Não são insónias! Deu-lhe um gasganil! Mas ele não se importa. Diz que, quando morrer vai até à cabaninha do Sr. da Esfera! O Ventor está com muita dificuldade em se manter em frente desta máquina porque tem dificuldades em manter os olhos abertos.

Ontem, enquanto a minha dona desnorteada tentava dormir, eu dormi à sua cabeceira e sempre que acordava espreitava-o e cheirava-o para saber se estava bem. Sabem o que ele fez? Correu comigo!

Depois adormeci junto dos seus pés e, quando acordei, ele já não estava lá. Fui à procura dele e descobri-o à varanda ás 4 horas da madrugada. Chamei-o e ele fez-me xiu! "Xiu, cala-te! Não posso estar frente ao computador, nem ver televisão, vim ouvir outra música, nem ler livros"!

 

Agora o Ventor prepara-se para outras sinfonias 

Não podia ver televisão, não podia estar frente ao Computador, não podia ler e foi-se pôr à varanda a ouvir a sinfonia das rãs! Coloquei-me a seu lado, na metade do meu miradouro e escutei como era bela a sinfonia que animava o Ventor. As rãs conseguiram aquilo que eu não consegui. Animar o Ventor!

Estivemos os dois caladinhos a ouvir aquela bela música e eis que o Ventor saíu-se com outra dele: "falta a minha amiga Diana, Quico! Não tardará muito, aí estará ela comigo para ouvirmos a sinfonia das rãs  e para dançarmos juntos. Vais ver a minha amiga linda e toda encantada a dançar para mim! E eu cá em baixo a pedir-lhe para descer e dançar comigo neste jardim. A sinfonia estará preparada"!

Depois, nunca está satisfeito. Quando chegou de Lisboa para almoçar, nem podia falar e vinha chateado com a minha dona que o queria levar ao Hospital da Luz mas, foi para o meu miradouro para ver a galinha d'água a tomar banho e continuar a ouvir a nossa sinfonia!

O que a minha dona e eu sofremos por este gajo!


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia