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A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

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O Quico continua a observar-nos

Ele eras o mais lindo dos meus amigos. Eras o mais belo companheiro que qualquer pessoa gostaria de ter

 

 

 

 

Hoje tenho outro companheiro, amigo do coração, a que vim a chamar Pilantras.

A tua Dona diz que foste tu e a deusa Bastet que o enviaste para nós. Parece que o nosso amigo Pilantras continua a querer  ser tal  como tu eras.

Eu até acho que foste tu que lhe deste instruções para saber conviver comigo. Em muita coisa são muito parecidos. Pelo menos, tudo indica que sim.

Mas tu adoravas animais e ele não. Nunca me esqueço da tua luta para eu salvar o besouro a afogar na água entre os tronquinhos de banmbu


21.04.07

O que diz o Ventor


Ventor e Quico

O Ventor diz-me que os animaizinhos que as pessoas levam para casa são muitas vezes esquecidos de um tratamento adequado. Ficam sem água, sem comer, ao frio ou ao sol, por desleixo ou malvadez dos seus donos.

Já há alguns anos que o Ventor encontrava um ou outro pássaro de gaiola esvoaçando sobre as nossas cidades, mas isso seria porque, por qualquer razão, teriam fugido da gaiola ou porque alguém de maus fígados decidira, pura e simplesmente, abandoná-los.

Mas o Ventor diz que agora tem sido demais. Será por causa da gripe das aves?

Uma beleza perdida no ramalhal, observando o Ventor

Há um tipo de periquitos, quase "louros" que começaram a aparecer em zonas da grande Lisboa, sobre eucaliptos, cedros e outras árvores. Mas o Ventor não se esquece de três que viu esfomeados numa nespereira, cheios de fome a devorarem as nesperas com uma sufreguidão incrível.

Depois começou a ver outros e outros e ainda mais outros.

Este também observa o Ventor

Há dias, junto à escola do Tomás, sobre umas árvores, viu entre 12 a 15, mesmo em frente do nariz, mas nesse dia tinha deixado a máquina fotográfica e a situação não era adequada para o telemóvel devido ao sol forte.

Actualmente,  tem visto destes amiguinhos por vários lados, sobrevoando as cidades de lés a lés. No entanto, sem arranjar justificações apressadas para esse progredir de pássaros tropicais, na zona lisboeta e arredores, atrevo-me a deixar aqui um pedido para os donos de "penudos".

Este ainda observa mais, pois roda à medida que o Ventor se desloca. Todos se portaram muito bem e, na sua linguagem, conversaram com o Ventor.  São lindas maravilhas companheiros das nossas caminhadas.

Não abandonem os vossos animais! Não pensem que, abandonando os vossos animais penudos se vêm livres da gripe das aves. Antes pelo contrário! Acabam por espalhá-la e fazer com que ela avance ainda mais.

Se a gripe das aves atacar a sério, podem crer que não será por abandonarem os vossos animais que se verão livres dela. Além disso, o Senhor da Esfera saberá dar o verdadeiro castigo a quem o merece!


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

07.04.07

Dia Nacional dos Moinhos


Ventor e Quico

Hoje é o dia nacional dos moinhos.

Talvez muitos de vós não se apercebam disso, ou porque não se recordam ou porque ainda não sabem, mas eu sei porque sei que o Ventor gosta muito dos moinhos velhinhos e, de certeza, que se os houver novos, também gostará.

Por isso, e para que o Ventor não deixe passar este dia, não se recordando dos ....

Bolas!!! ...

Ele não deixa passar nada! Eu queria-lhe fazer uma surpresa e está a dizer à minha dona que hoje é o dia nacional dos moinhos!! Já não lhe vou fazer surpresa nenhuma!

Mas vou continuar, pode ser que ele não lhe dê para vir aqui!

Vocês não sabem, mas ele adora moinhos! O Moleiro e o Moinho ... o Moinho e o Moleiro .. sei lá! Talvez fosse algo em que ele gostasse de passar o seu tempo.

Sabem porquê? Ele nunca se esquece da Flora e do Moleiro, uma história que ele sabe e que já me contou. A Flora tinha muitos moinhos e, ... bem, depois, um dia por aqui, eu conto. Só vos digo que o Ventor descobriu que ela transformou o moleiro num veado acusando-o de aldrabar na maquia. Vejam só! Ainda hoje se usa muito isso por aqui, mas podem transformar tudo nas aldrabices que lhes apetece, mas nunca transformar trabalhadores actuais, em moleiros e muito menos, em veados!

Podem transformar canudos, podem inventar canudos, ... não tem nada a ver com o Sócrates ... podem roubar nas maquias, mas transformar moleiros em changos, veados, nah!!!!

Mas vamos ao que interessa! Vivam os moinhos!

Agora tenho de roubar aqui uma foto a este gajo! Ele tem tantas fotos que conseguem esconder os moinhos e tudo! Vou procurar. Talvez arranje uma a meu gosto e ...

Pode ser esta!

Um moinho que o Ventor trouxe, no outro dia de Castro Verde ... Olá, amigos alentejanos!

Eu sei que os moinhos do Ventor não são destes, são daqueles movidos pelas forças das águas que nascem, no cimo, pelas encostas da sua serra e outras. São aqueles em que as águas furiosas batem no rodízio com tanta força que fazem mover a mó, lá em, cima colocada sobre um eixo vertical e depois, sobre a mó, bate, de uma forma paranóica, uma taboinha que faz estremecer os grãos e depois vão caindo a uma certa cadência para um buraco, no centro da mó, que esta vai triturando furiosamente.

Este é que é o moinho do Ventor!

 

O Moinho da Ponte, em Adrão!

Os moinhos da Flora eram assim, como este!

Poupem os moinhos para os vindouros, para os vossos filhos, os vossos netos, todos os que vem na nossa peugada!

E que por muito tempo prossigam, também na sua caminhada, se não todos, pelo menos muitos dos nossos moinhos.

Mas amanhã é Domingo de Páscoa e, amêndoas é com o Ventor! Desejo a todos uma Páscoa muito Feliz, mas se quiserem amêndoas, têm de ir aqui às amêndoas do Ventor  mas só amanhã a partir  da manhã! Vão lá que ele come só três!


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

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