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A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

 

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O Quico continua a observar-nos

Ele eras o mais lindo dos meus amigos. Eras o mais belo companheiro que qualquer pessoa gostaria de ter

 

 

 

 

Quico o gato Companheiro do Ventor

Hoje tenho outro companheiro, amigo do coração, a que vim a chamar Pilantras.

A tua Dona diz que foste tu e a deusa Bastet que o enviaste para nós. Parece que o nosso amigo Pilantras continua a querer  ser tal  como tu eras.

Eu até acho que foste tu que lhe deste instruções para saber conviver comigo. Em muita coisa são muito parecidos. Pelo menos, tudo indica que sim.

Mas tu adoravas animais e ele não. Nunca me esqueço da tua luta para eu salvar o besouro a afogar na água entre os tronquinhos de bambu

 

Aqui estão as janelas da Grande Caminhada do Ventor

Dia de Festa

O Baptizado da Maria Teresa Vou falar-vos da festa da Maria Teresa. O ventor está para aqui a despedaçar s fotos e eu conto-vos a história.

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Quando o Ventor entrou, a Maria Teresa topou-o logo

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Depois foi entregue ao Senhor da Esfera

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E onde há luz, tem de haver flores Ontem a Maria Teresa foi baptizada. Um ano e três dias depois foi consagrada pelo Senhor da Esfera e saiu pelo seu próprio pé. Ou melhor, segundo o Ventor, saiu ao colo da mãe e depois desceu as escadas com ajuda, mas ao apanhar-se no pátio, fez um gesto e disse: «deixem-me caminhar, deixem-me caminhar»!

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E diz o Ventor que caminhou! Caminhou sorrindo para a mãe, para o pai, para os avós, para o Ventor e para todos que a rodeavam. Caminhou olhando o sol desse seu belo dia e caminhou sobre os sorrisos de todos que quiseram e puderam estar presentes como testemunhas destes seus primeiros passos. Será que se lembrou de mim?

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Mas a Maria Teresa fez mais do que isso. Sorriu ao receber a luz e chorou as tristezas do Mundo, mas eu acho que ela já sabe que, como diz o Ventor, nesta vida nada vai ser fácil e que, cada passada que damos deve ser bem ponderada, estudada e apreciada. Tudo isso faz parte da nossa caminhada.

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Ela sabe como se está bem nos braços do Ventor

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ou nos braços da minha dona

Os seus amigos estiveram presentes e ela foi sorrindo e foi-se resignando com as travessuras que foi apreciando toda a tarde até ao cair da noite escura. Foi uma tarde de festa e esta foi a primeira festa que a Maria Teresa deu aos seus amigos. Eu aprecio o rescaldo.

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Com um ano, ela já observa os que caminham a seu lado e eu notei que ela já sabe bem quem quer que a acompanhe, apesar de ser muito bem dada. É simpática e dá-se com toda a gente mas quando em companhia de gente que quase nunca vê, repara nos seus, afastados, e sorri. Sorri ao ver a mãe, o pai, os avós, o Ventor e a minha dona deambular perante os seus amigos. Ela olha e sorri! E se tem oportunidade, estica os braços e diz com os olhos: «leva-me» ou «não te esqueças de mim»!

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Mas o cansaço chegou Por isso, vamos aos bolos

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Então e um bocadinho de espumante? Porque não!

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Depois da experiência, cada copo que via passer, alarmava-a

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Os jogos continuaram

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E até houve quem preferisse o isolamento!

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Estes divertiam-se à sua maneira. São Trigémios, amigos do Tomás. O João, o Gonçalo e a Maria. Os pais esperavam um e sairam-lhe três. Foi um jackpot. Mas a noite chegou e o melhor era retirar, pois há limites para tudo .

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Mas antes, o Ventor ainda deitou uma olhada em redor e pensou que a Marta, se o Senhor da Esfera o permitir, é a flor que se segue. Ela também foi ao baptizado da Maria Teresa.

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E o boneco deixou de apreciar as brincadeiras. Ficou só!

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Mas para o Ventor ainda não tinha acabado a festa. Por isso, ainda foi visitar os seus amigos que tiveram uma vida atribulada e agora vivem naquilo a que chamarão o céu.

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Ele ainda viu o Francisco enrolar-se com a sua amiga antes da deita que o dia for a árduo

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E o cansaço convenceu-o mas ainda não o venceu

 

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E eis o momento da preguiça


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

Um aninho

A nossa Maria Teresa fez ontem um aninho. Como sempre, o Ventor tirou-lhe uma catrefa de fotos!

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Rabuscar nos boracos É lindo ver as crianças crescerem e fazerem-se gente. Eu só vi crescer a Joana e posso dizer que cresceu ao meu lado até aos cinco anos. Agora, já uma mulherzinha, a escola roubou-ma. Passamos poucas horas juntos por dia e nem sempre, mas continuamos a ser grandes amigos.

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Cicerone dos cantos da casa para o Ventor Ao Tomás e à Maria Teresa só vejo quando vêm cá a casa, mas o Ventor e a minha dona não os perdem por nada sempre que podem.

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Tomás o reguila Ontem houve um bolo. O primeiro bolo de anos da vida da Maria Teresa. Claro que o passarão foi o encanto do Tomás que mal o Ventor entrou lá em casa, disse-lhe logo: Ventor, temos bolo!!!! Bolo de anos, claro! Muito gosta a criançada de fazer anos em frente de um bolo. Diz o Ventor que, quando era pequeno, nunca teve nada disso.

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O célebre bolo

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A Maria Teresa e a minha dona Estou a escrever sobre o primeiro aninho da Maria, mas não consigo esquecer a tristeza da Sandra ao perder a sua Mónica. O Senhor da Esfera foi muito mau para ela! Que contes muitos anos Maria Teresa, sempre espevitada a observar o Ventor e o seu brinquedo preferido, uma máquina preta.


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

Lembram-se?

É mesmo um ZX dos diabos! O Ventor hoje anda todo contente! Ontem era pequeninho, mas hoje já estava muito grande, outra vez. Hoje, foi com o pai da minha madrinha, o dono da minha amiga Tara, tirar o ZX do Quintal (é ele que o arranja) e depois foram aspirar uma catrefa de vidros e lavá-lo. Imaginam que foram lavá-lo ao Tagus Parque?

Claro que não imaginam, mas foram. Aproveitaram para dar uma passeata no nosso preto. O preto, um ZX dos Diabos, saiu do Quintal como um jovem todo pujante. Aquele é como o vinho do Porto. Quanto mais velho melhor. É ele e o Ventor. Mas foi cómico, segundo o Ventor. Imaginam um carro preto, com a porta do condutor azul e a tampa de trás verde.

O Ventor diz que essa nem o John Lennon imaginaria. E o preto deu um "show" pelo caminho. Todos olhavam para ele como se fosse um carro caído de uma Nave Espacial! Até deu a sensação de ter passado pelas mãos de Marduk num dia muito mau. Depois o Ventor trouxe-o e deixou-o ficar ao lado do Cinzas Fer! Ficaram lá a conversar um com o outro. O Cinzas mal o viu, disse logo: «então eras tu o tal? Chega-te para lá que até me arrepio todo só de olhar para ti». "Olha, olha - disse o preto - julga-se janota só porque anda de fato novo. Porta-te bem porque a velhice é um posto, ouviste? Apesar de velho ainda sou capaz de te dar uma trepa!

E ..." O Ventor interferiu. "Vamos a portarem-se bem os dois OK"? O Cinzas ia a dizer qualquer coisa, mas o preto atalhou: «com o Ventor não se refila, ouviste? Ainda tens muito que aprender». Diz o Ventor que, se aqueles dois levantam a voz um para o outro e se a minha amiga Mocho os ouvisse, então é que era bonito. Agora o Ventor diz que vai dar um fraque preto novo ao Zx e o cinzas vai ficar cheio de raiva e de inveja. Vai ser bonito, vai! Depois eu contto-vos.


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Um menino nasceu

Uma vez nasceu um menino. Ele nasceu num berço de granito coberto com o manto azul do céu, como o Torga. No cimo das suas montanhas havia neve e na sua lareira a senhora que fez de parteira fez um grande braseiro para o aquecer. Esse menino disse ao Senhor da Esfera que queria ver como os homens se comportavam e o Senhor da Esfera disse-lhe para caminhar por aqui e verificar tudo. Assim tem sido! Hoje o Senhor da Esfera mostrou-lhe mais uma vez que, entre os dois, continua a mesma ponte.

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Os dois caminharam sobre essa ponte colorida e juntos com eles só Apolo e as fadas de Neptuno, os construtores da ponte. Hoje, esse menino é um homem, e pensa nunca desfazer-se dessa Aliança entre ele e o Senhor da Esfera. Eu estava no meu Miradouro e o Ventor pediu-me para fixar os olhos naquela ponte a que chamam o Arco-Íris. Eu vi aquela ponte com os meus olhos como o Ventor a viu com os olhos dele. Depois pensei, porque os gatos também pensam, como será belo caminhar sobre aquela ponte. Será que o ventor caminha sobre aquela ponte ao lado do senhor da Esfera? O Ventor pediu-me para dizer a todas as nossas amigas e amigos que hoje vai beber um copo a desejar felicidades para todos vós e eu espero que sejamos todos muitos felizes. Pelo menos, eu e o Ventor somos. Hoje o Ventor é Rei!


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Ano de 2006

Começou um novo ano e eu não estava convosco, dirão vocês. Mas estava! Estava, estava! E estou! Estive com todas as minhas amigas e os meus amigos néticos! Néticos? Bem, amigos virtuais. Estive lá no outro sítio a ver os Pais Natais a subir pelas janelas e que pena eu tenho deles! Distribuíram tantos presentes que estão cansadíssimos. Ficaram presos nas paredes em direcção às janelas ou varandas, completamente sem forças. Ou será que os presentes eram tão pobres que eles tiveram vergonha de os entregar?

Depois comecei a pensar se eles já teriam levado os presentes a todos vós. Lembrei-me de todos os meus amigos e dos companheiros de caminhada do Ventor. Sabem que o Ventor não tem tido tempo para nada? Não tem tido tempo para ir ver os seus amigos. Mas ontem e hoje viu alguns. Ontem viu outros gaios, melros, piscos, rolas … e hoje viu uma abelha e um besouro negro!

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O negro

No ano passado, no mesmo local viu muitas abelhas e muitos besouros albi-negros e amarelos, todos cheios de força e corpulentos. Este ano nem um. Nas flores amarelas das azedas não se vêm abelhas. O Ventor hoje viu uma. Uma!! Mas pronto, depois, com mais tempo, falarei dos amiguinhos do Ventor! Agora gostava apenas que me dissessem se o Pai Natal teve forças para vos entregar os vossos presentes. Mal aqui cheguei fui fazer uma ronda pelos vossos cantinhos. Espreitei já em muitas das vossas janelas. Foi a correr. Não deu para ver nada, nem para vos dizer olá, porque mal ligamos os electrodomésticos: … Bum! Faltou a energia e o Ventor ficou danado porque estava a ler os e-mails e não gostou nada do Bum! Agora está lá para dentro todo entretido e vim eu para aqui a ver as flores.

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Gosto muito de tapetes de flores amarelos e com uma azul pelo meio, ainda mais

Vou desejar-vos mais uma vez a todos vós, um Ano de 2006 cheio de saúde. Principalmente de saúde, porque havendo saúde o resto vem por acréscimo. Virá? Se houver fome para mais gente, haverá certamente mais gente doente. E eu não gosto nada de ver os meus amigos doentes. Já basta a minha dona. A propósito da minha dona … Vocês sabem que a minha dona apareceu na Chic! Como se diz Ventor? … Tá bem! Chamou-me burro e diz que foi na Sic. A minha dona e a Joana estiveram as duas na SIC para falar da sua doença. Não elas não estiveram na SIC, a SIC é que foi a nossa casa. Foram lá para a minha dona falar da doença dela e a Joana aproveitou a embalagem e também ficou lá.

Eu e o Ventor é que nos piramos pois não era nada connosco. Mas eu tenho a certeza que se o Ventor falasse na Chic, os nossos serviços de Saúde saiam bem desancados. Saíam, saíam! Mas pronto! Por falar em saúde, quero aqui deixar votos de uma boa recuperação para todos os doentes. Todos sem excepção e quero recordar, especialmente, a nossa amiga Grilinha e o meu amigo Said, o cão da nossa amiga Formiguinha. Força amigos!!! Não estás doente, pois não Charly? E os outros? Espero que não. Para além da saúde gostaria de saber se o Pai Natal vos entregou mesmo as vossas prendinhas, mas não tenho nada a ver com isso e fico-me apenas com a esperança de que tenha sido assim. Deixo aqui beijinhos, para as minhas amigas, abraços para os meus amigos e vamos … ao Novo Ano de 2006!!!!!!


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia