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A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

 

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O Quico continua a observar-nos

Ele eras o mais lindo dos meus amigos. Eras o mais belo companheiro que qualquer pessoa gostaria de ter

 

 

 

 

Quico o gato Companheiro do Ventor

Hoje tenho outro companheiro, amigo do coração, a que vim a chamar Pilantras.

A tua Dona diz que foste tu e a deusa Bastet que o enviaste para nós. Parece que o nosso amigo Pilantras continua a querer  ser tal  como tu eras.

Eu até acho que foste tu que lhe deste instruções para saber conviver comigo. Em muita coisa são muito parecidos. Pelo menos, tudo indica que sim.

Mas tu adoravas animais e ele não. Nunca me esqueço da tua luta para eu salvar o besouro a afogar na água entre os tronquinhos de bambu

 

Aqui estão as janelas da Grande Caminhada do Ventor

Feliz Natal de 2005

Em nome do Ventor, da minha dona, da mãe da minha dona, da Joana, do Tomás e da Maria que têm sido os mais assíduos por aqui, sou eu que vou desejar-vos as Boas Festas.

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Esta é a nossa Árvore de Natal e parece que o pai Natal dormiu cá em casa Sempre feita à pressa e às vezes com muitas dificuldades, mas sempre com muito amor. É a Árvore dos sonhos. Sonhos que nuitos meninos têm enquanto esperam por esta data. À medida que o Natal se aproxima, uns esperam encontrar no tronquinho da Árvore de Natal a realização dos seus sonhos. Às vezes sonhos simples, outras vezes sonhos complicados. Também nós, os animais que vivemos com eles e somos estimados, vivemos a euforia dos seus sonhos.

Eu também tenho os meus sonhos, mas entre eles predominam sempre aqueles que me fazem querer que os meus donos estejam bons e com saúde e depois alargo os meus sonhos a toda a gente que vejo dos meus miradouros e a todos aqueles que caminham connosco neste mundo. Para todos eu desejo um Natal muito Feliz, especialmente para todas as amigas e amigos que batem à minha janela, deixando um olá e sem esquecer os que dentro da casa do meu amigo NetSapinho nos proporcionam esta beleza de andarmos por aqui juntos. A todos muitas lambusadelas do vosso amigo Quico. UM BOM NATAL PARA TODOS E CHEIO DE PRENDINHAS. TAMBÉM UM BOM ANO DE 2006. Mas não se esqueçam de acabar este, OK?


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

Mais um Natal

Tempo de dizer basta!

Eu tive mais um sonho. De vez em quando sonho! Não sei se é por causa das conversas que tenho com o Ventor, se é porque julgo ser bom caminhar nas montanhas. Será por ouvir o Ventor falar das suas Montanhas Lindas? Voltei a caminhar na mesma montanha onde falei com o Pai Natal e ali voltei a ouvir pessoas de bem. Depois de ouvi-las, adormeci. Enquanto dormia, sonhei com o Senhor da Esfera que me repetiu tudo quanto as pessoas, de bem, me haviam dito. «BASTA, QUICO»!

Até me assustei! «DIZ A TODA A GENTE QUE BASTA, QUICO! A MIM JÁ NÂO ME QUEREM OUVIR»! Assustei-me mesmo! Já não queriam ouvir o Senhor da Esfera?! E o Senhor da Esfera continuou. «A terra onde eu quis ensinar todos está a ficar pior que no tempo de Herodes. Foi em Belém que fiz nascer o Menino que tinha por dever, transformar a humanidade. Foi lá que Maria recebeu a Graça! Foi lá que eu voltei a dar corpo à Luz! Foi lá que Maria chorou pelo Menino, o seu Filho». «Agora, Belém está a ser esventrada por buldozers, por betoneiras, por vigas de aço, por betão, por … muros. Por muros Quico»!

«Está a ser construído um muro pior que aquele que foi construído em Berlim e que o Ventor dizia que era a vergonha da humanidade. Esse muro Quico, foi destruído por gente que achou que o Ventor tinha razão. Agora é preciso que todos se juntem para destruir o muro com que pretendem esventrar a gruta do meu filho, do meu Menino! Esse muro tem de ser destruído antes de ser concluído»!

«O Ventor já me disse que gostaria de destruir todos os muros, todas as divisórias de arame farpado, todas as barreiras … e disse mais! Que gostaria que isso fosse realizado com flores. Não apenas com cravos vermelhos, mas com todas as flores. De maneira tal, que todas as flores possam contribuir contra todos os universos do mal. Cada cabeça é um Universo, Quico»!

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«Por isso, segundo o Ventor, todas as cores de todas as flores do Mundo devem dar as pétalas e fazer um tapete onde possam caminhar todos os corações de bem, todos os corações que amam o seu semelhante e todo o ser vivo que eu coloquei neste planeta»

«Belém é a terra da união e não da desunião! Belém é a terra do amor e não do ódio! Belém é o berço do meu filho! É ali que os homens devem dar as mãos. Ali os filhos de Israel e os filhos dos Ismaelitas, bem como os filhos da Cristandade, devem dar as mãos, tocar os sinos e gritar: Aleluia»!

Eu nem acreditava no que estava a ouvir e vindo da boca do Senhor da Esfera! Quando ouvi a palavra, Aleluia, reparei que as névoas desciam a montanha e por toda a encosta que a minha vista abraçava, as flores desabrochavam! Flores brancas, amarelas, vermelhas, lilases, azuis, … todas largavam pétalas que começaram a cobrir um grande tapete verde. No fundo desse tapete, lá na ponta mais longínqua, eu via um homem vestido de cetim branco com uma vara de azevinho a indicar os trilhos às pétalas das flores que enfileiravam rumo ao tapete na direcção indicada pela vara de azevinho. Ao olhar bem a face daquele homem vestido de branco parecia-me ver a face do Ventor a sorrir para as pétalas coloridas e para mim. Mas toda aquela beleza terminou ali!

Acordei com a mão do Ventor sobre a minha cabeça, descendo sobre o meu pescoço e por cima do meu lombo. Ao mesmo tempo ouvi o Ventor dizer-me: “estás a sonhar Quico”! Verifiquei que estava na cama quando continuava a procurar todas aquelas belezas multicoloridas, o Senhor da Esfera, a minha grande montanha, as névoas brancas as pétalas, as flores,… e apenas encontrei a mão do Ventor a descer pelos meus pelos, afagando-me. Respirei fundo, agarrei a mão do Ventor com as minhas patas e voltei a adormecer. FELIZ NATAL PARA TODOS


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

Um pato no Tejo

O ventor diverte-me com os nossos amigos.

Desta vez foi com este corvo marinho.

O Ventor diz que ele o ensinou a pescar e as mil voltas a dar para fazer engolir o peixe pela cabeça. Só assim é que o peixe sabe bem!

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O corvo marinho

As fotos não estão grande coisa. Era longe, mas podem apreciá-las aqui. (agora o Ventor está com uma dor de cabeça e eu também. Temos de começar a apagar os nossos blogs para os mantermos activos. Lá se vai a Caminhada do Ventor e a minha arrelia. Vamos ver).

O Ventor aparecia e ele metia-se debaixo da água do Tejo, depois vinha espreitá-lo, depois aparecia com o peixe e pedia ao Ventor para não o perturbar e deixá-lo comer. Por fim descolou da água e deu uma grande volta vindo pousar à direita do Ventor. Aí apanhou mais um peixe e engoliu-o enquanto o Ventor se ia aproximando mais. Depois chateou-se e partiu de abalada. Disse-lhe que estava a ajudar o Pai Natal a distribuir as prendas!


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

Estou preocupado

Vocês não acreditam, mas estou! Todos os anos, a minha dona quer ir fazer a Árvore de Natal na outra casa, desde 1996. É lá que ela quer juntar a família e os amigos e está sempre pronta para fazer a nossa Árvore. Às vezes tem sido difícil, fundamentalmente, quando, tanto ela, como o Ventor, estão debilitados fisicamente e isso já tem acontecido, principalmente quando a coluna do Ventor não lhe quer dar sossego. Este ano, ela já comprou várias coisinhas para a nossa Árvore mas dá-me a sensação que perdeu a noção do tempo. Espero que não se lembre de fazer a Árvore na mesma altura de fazer as rabanadas de que o Ventor tanto gosta!

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A Árvore de Natal do Tomás e da Maria Imaginem vocês que até já o Ventor está preocupado! Ele que só liga a isso da Árvore por ela, porque o Ventor não foi criado na tradição da Árvore do Natal. A Árvore de Natal conquistou o Ventor por outras razões e especialmente pela vontade da minha dona em fazer todos os anos a Árvore do Natal. A primeira Árvore de Natal com que o Ventor conviveu foi, no ano de 1962, quando foi desde a Praça do Chile com os putos da casa onde viveu, buscar um pinheirinho ao Martim Moniz. Estava um frio de rachar, um frio húmido, com nevoeiro a colocar gotinhas nos seus cabelos, mas diz o Ventor que os putos estavam todos contentes a subir a Av. Almirante Reis, com o pinheiro que levavam para a mãe enfeitar que, só por isso, valeu a pena.

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A Maria está a ver toda lampreira por onde começar Depois? Depois foi o diabo! O Ventor fez uma guerra pela árvore do Natal em 1969, no seu segundo e último Natal em Moçambique. Em Vila Cabral havia muitos pinheiros que haviam sido semeados, alguns anos antes. Pequenos, mas uma beleza! Depois alguns de vós já devem ter lido a história já contada na Caminhada do Ventor, mas para os que não leram, fica o resumo. Os amigos do Ventor pediram-lhe pinheiros para fazerem a Árvore de Natal à moda das suas terras. O Ventor foi ter com o responsável pelas Florestas do Niassa para desbastar alguns pinheiros e oferecer aos que os tinham pedido ao Ventor. O Engenheiro não os ofereceu e o Ventor foi lá mais o condutor do Gipe da Força Aérea e fez ele o desbaste, nas barbas de todos. Foi o diabo! O Ventor correu riscos, mas o Pai Natal tinha muita força! E os aviões, alguns dias antes do Natal levaram alguns pinheiros para satisfazer algumas almas. O Ventor garante que ninguém faria o desbaste dos pinheiros melhor que ele, pois viveu os seus primórdios a chorar pelos que via cortar!

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Vai ser aqui mesmo! Mas agora, ele entra em casas de amigos e familiares e já todos têm a Árvore de Natal preparada para receber as prendinhas. O Ventor gostava muito das prendas deixadas no sapatinho! E isso, para ele, nasceu também na mesma altura da Árvore de Natal, em 1962, quando além da Árvore de Natal haviam os sapatinhos colocados na chaminé. Mas eu estou mesmo preocupado, pois o Ventor já me disse: “Quico, este ano estamos lixados”! Mesmo não gostando de ir para a outra casa, estou bem, é aqui, junto dos amigos que ainda me restam. Só que a minha dona tem estado muito doente e agora já deve estar a ficar com forças para ir fazer a nossa Árvore. Gosto tanto de dar umas pantufadas naquelas bolas penduradas, que vocês nem calculam! Espero ter, neste fim de semana, a nossa Árvore de Natal. Se calhar o meu amigo Charly já tem a dele. Já Charly?


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

Parabens Aldora

Eu descobri hoje que a Aldora, exactamente hoje, é muito pequenina!

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Por isso, roubei uma das flores do Ventor, uma rosa colhida ontem para lhe oferecer e desejar que andemos por aqui muitos anos, na companhia das nossas amigas e amigos, das suas filhotas, Filipa e Mariana, do seu marido, da restante família, do meu amigo Charly e de todos os outros gatinhos, voadores ou não. Muitas felicidades e bjs. Aldora.


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

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