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A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

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O Quico continua a observar-nos

Ele eras o mais lindo dos meus amigos. Eras o mais belo companheiro que qualquer pessoa gostaria de ter

 

 

 

 

Hoje tenho outro companheiro, amigo do coração, a que vim a chamar Pilantras.

A tua Dona diz que foste tu e a deusa Bastet que o enviaste para nós. Parece que o nosso amigo Pilantras continua a querer  ser tal  como tu eras.

Eu até acho que foste tu que lhe deste instruções para saber conviver comigo. Em muita coisa são muito parecidos. Pelo menos, tudo indica que sim.

Mas tu adoravas animais e ele não. Nunca me esqueço da tua luta para eu salvar o besouro a afogar na água entre os tronquinhos de banmbu


24.12.05

Feliz Natal de 2005


Ventor e Quico

Em nome do Ventor, da minha dona, da mãe da minha dona, da Joana, do Tomás e da Maria que têm sido os mais assíduos por aqui, sou eu que vou desejar-vos as Boas Festas.

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Esta é a nossa Árvore de Natal e parece que o pai Natal dormiu cá em casa Sempre feita à pressa e às vezes com muitas dificuldades, mas sempre com muito amor. É a Árvore dos sonhos. Sonhos que nuitos meninos têm enquanto esperam por esta data. À medida que o Natal se aproxima, uns esperam encontrar no tronquinho da Árvore de Natal a realização dos seus sonhos. Às vezes sonhos simples, outras vezes sonhos complicados. Também nós, os animais que vivemos com eles e somos estimados, vivemos a euforia dos seus sonhos.

Eu também tenho os meus sonhos, mas entre eles predominam sempre aqueles que me fazem querer que os meus donos estejam bons e com saúde e depois alargo os meus sonhos a toda a gente que vejo dos meus miradouros e a todos aqueles que caminham connosco neste mundo. Para todos eu desejo um Natal muito Feliz, especialmente para todas as amigas e amigos que batem à minha janela, deixando um olá e sem esquecer os que dentro da casa do meu amigo NetSapinho nos proporcionam esta beleza de andarmos por aqui juntos. A todos muitas lambusadelas do vosso amigo Quico. UM BOM NATAL PARA TODOS E CHEIO DE PRENDINHAS. TAMBÉM UM BOM ANO DE 2006. Mas não se esqueçam de acabar este, OK?


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

23.12.05

Mais um Natal


Ventor e Quico

Tempo de dizer basta!

Eu tive mais um sonho. De vez em quando sonho! Não sei se é por causa das conversas que tenho com o Ventor, se é porque julgo ser bom caminhar nas montanhas. Será por ouvir o Ventor falar das suas Montanhas Lindas? Voltei a caminhar na mesma montanha onde falei com o Pai Natal e ali voltei a ouvir pessoas de bem. Depois de ouvi-las, adormeci. Enquanto dormia, sonhei com o Senhor da Esfera que me repetiu tudo quanto as pessoas, de bem, me haviam dito. «BASTA, QUICO»!

Até me assustei! «DIZ A TODA A GENTE QUE BASTA, QUICO! A MIM JÁ NÂO ME QUEREM OUVIR»! Assustei-me mesmo! Já não queriam ouvir o Senhor da Esfera?! E o Senhor da Esfera continuou. «A terra onde eu quis ensinar todos está a ficar pior que no tempo de Herodes. Foi em Belém que fiz nascer o Menino que tinha por dever, transformar a humanidade. Foi lá que Maria recebeu a Graça! Foi lá que eu voltei a dar corpo à Luz! Foi lá que Maria chorou pelo Menino, o seu Filho». «Agora, Belém está a ser esventrada por buldozers, por betoneiras, por vigas de aço, por betão, por … muros. Por muros Quico»!

«Está a ser construído um muro pior que aquele que foi construído em Berlim e que o Ventor dizia que era a vergonha da humanidade. Esse muro Quico, foi destruído por gente que achou que o Ventor tinha razão. Agora é preciso que todos se juntem para destruir o muro com que pretendem esventrar a gruta do meu filho, do meu Menino! Esse muro tem de ser destruído antes de ser concluído»!

«O Ventor já me disse que gostaria de destruir todos os muros, todas as divisórias de arame farpado, todas as barreiras … e disse mais! Que gostaria que isso fosse realizado com flores. Não apenas com cravos vermelhos, mas com todas as flores. De maneira tal, que todas as flores possam contribuir contra todos os universos do mal. Cada cabeça é um Universo, Quico»!

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«Por isso, segundo o Ventor, todas as cores de todas as flores do Mundo devem dar as pétalas e fazer um tapete onde possam caminhar todos os corações de bem, todos os corações que amam o seu semelhante e todo o ser vivo que eu coloquei neste planeta»

«Belém é a terra da união e não da desunião! Belém é a terra do amor e não do ódio! Belém é o berço do meu filho! É ali que os homens devem dar as mãos. Ali os filhos de Israel e os filhos dos Ismaelitas, bem como os filhos da Cristandade, devem dar as mãos, tocar os sinos e gritar: Aleluia»!

Eu nem acreditava no que estava a ouvir e vindo da boca do Senhor da Esfera! Quando ouvi a palavra, Aleluia, reparei que as névoas desciam a montanha e por toda a encosta que a minha vista abraçava, as flores desabrochavam! Flores brancas, amarelas, vermelhas, lilases, azuis, … todas largavam pétalas que começaram a cobrir um grande tapete verde. No fundo desse tapete, lá na ponta mais longínqua, eu via um homem vestido de cetim branco com uma vara de azevinho a indicar os trilhos às pétalas das flores que enfileiravam rumo ao tapete na direcção indicada pela vara de azevinho. Ao olhar bem a face daquele homem vestido de branco parecia-me ver a face do Ventor a sorrir para as pétalas coloridas e para mim. Mas toda aquela beleza terminou ali!

Acordei com a mão do Ventor sobre a minha cabeça, descendo sobre o meu pescoço e por cima do meu lombo. Ao mesmo tempo ouvi o Ventor dizer-me: “estás a sonhar Quico”! Verifiquei que estava na cama quando continuava a procurar todas aquelas belezas multicoloridas, o Senhor da Esfera, a minha grande montanha, as névoas brancas as pétalas, as flores,… e apenas encontrei a mão do Ventor a descer pelos meus pelos, afagando-me. Respirei fundo, agarrei a mão do Ventor com as minhas patas e voltei a adormecer. FELIZ NATAL PARA TODOS


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

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