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A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

 

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O Quico continua a observar-nos

Ele eras o mais lindo dos meus amigos. Eras o mais belo companheiro que qualquer pessoa gostaria de ter

 

 

 

 

Quico o gato Companheiro do Ventor

Hoje tenho outro companheiro, amigo do coração, a que vim a chamar Pilantras.

A tua Dona diz que foste tu e a deusa Bastet que o enviaste para nós. Parece que o nosso amigo Pilantras continua a querer  ser tal  como tu eras.

Eu até acho que foste tu que lhe deste instruções para saber conviver comigo. Em muita coisa são muito parecidos. Pelo menos, tudo indica que sim.

Mas tu adoravas animais e ele não. Nunca me esqueço da tua luta para eu salvar o besouro a afogar na água entre os tronquinhos de bambu

 

Aqui estão as janelas da Grande Caminhada do Ventor

Katrina ...

... um nome a não esquecer.

Algumas coisas que podem ver escritas pelos meus amigos do Blogg dos Bichos apenas uma amostra do que será a vida dos milhares de animais da cidade martirizada de Nova Orleães, no estado de Luisiana , USA.

Sabemos como será tão triste a vida daqueles muitos milhares de pessoas que o Senhor da Esfera votou ao abandono, mostrando ao mundo o poder de destruição que a Natureza dispõe sempre que se irrita.

Eu sei que todos choramos as crianças, os velhos, os jovens e todos aqueles que cheios de força, de repente, se viram sós, desprotegidos, envoltos num grande dilúvio, local. Mas sabemos também que os animais de estimação serão parte importantes dessa desgraça.

Que o Senhor da Esfera tenha compaixão por todos os seres vivos que tão violentamente são postos à prova por crimes que não cometeram neste mundo tão desarranjado.


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

Ventor e os gaios

O Ventor passa a vida, sempre que pode, a tentar tirar uma foto decente a algum gaio e ontem foi um desses dias. Mas os gaios estão metidos em árvores densas como sobreiros, mesmo que despojados, pela seca, de grandes quantidades das suas folhas. Depois as fotos têm de ser tiradas de longe e o contraste de raios de luz entre as sombras, acabam por abafar o êxito da foto, diz ele.

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 Um gaio

Ontem entrou, mais uma vez, no recinto dos gaios, mas não via nenhum e nem os ouvia e já estava a pensar que, devido à seca, eles tinham emigrado para melhores paragens. Mas para onde? Perguntava ele!

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Este gaio espreita a caixinha Lá no local, diz o Ventor, há um senhor que leva comer aos gatos que se escondem no meio do arvoredo e quando eles vêm o Ventor, pelo sim, pelo não, acautelam-se. Quando o Ventor viu os gatos a comer reparou que, junto deles, nas árvores, se encontravam dois gaios a esvoaçar. O Ventor subiu aquele caminho, procurando dar confiança aos gatos, e reparou que, logo a seguir, estavam dois gaios no chão junto a uma caixa de plástico.

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Lá vai esse para a caixinha

O Ventor começou a disparar em todos os sentidos, mesmo que longe, antes que os gaios fugissem. Depois viu uma caixa de plástico e um gaio junto dela. O Ventor reparou que aquela caixa ou teria mais comer para os gatos ou o tal senhor, devido à seca e à falta de água, começou a levar também água para os bichos. E assim foi! O gaio chegou-se à caixa e bebeu que nem um desalmado! Outro gaio foi beber e outro e mais ainda. Andavam pelos sobreiros e entre estes e o muro com os olhos postos na caixa plástica cheia de água.

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Este, ainda jovem, estava a topá-lo, mas ele quer é água! Estão a ver? O Ventor vai ter de passar a levar água para os gaios! Não tarda muito, na próxima caminhada, estarei a ver o Ventor sair a porta com umas garrafas de água na mão e a máquina na outra!

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 Este vai, mas volta!

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Este, diz o Ventor, quase ficou amigo dele


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

A tormenta

Vem aí mais uma tormenta, para mim, para o Ventor e para a minha dona. O ambiente está a ficar carregado cá em casa. Os exames vão começar e a minha dona corre grandes riscos. Vai fazer mais uma operação. E segundo ouvi ela dizer ao Ventor o médico veio com os exames na mão à procura dele para lhe mostrar as desgraças, mas ele tinha ido colocar moedas nas malfadadas máquinas sugadoras montadas pelos anarcas chupistas municipais que não sabem fazer nada. Falam dos tempos da outra senhora como tempos de tormenta mas hoje sim! Os roubos são à descarada e à luz do sol e a tormenta sempra a avolumar-se!

Já sei que vou ter um Outono muito triste! Mas triste também está a ser o verão e tempos que se lhe seguirão à desgraça de Nova Orleães, da velha Luisiana e seus vizinhos. Um verdadeiro terror colectivo que vai ter influência no mundo inteiro! E por cá e não só, transformam tudo num colapso político. Até parece que aquela desgraça foi resultado dum comício de paranóicos! A propósito de comícios esta malta política continua toda sem vergonha! Nem o Presidente da República teve vergonha! Foi falar das matas privadas com as matas dos chulos do Estado a arder e sem uma réstia de limpeza! Esta malta não se exerga mesmo! Mas pronto, como não posso ajudar nesta coisa de homens de barro mal acabados, vou deitar-me e pensar nas desgraças que aí vêm.


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

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