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A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

 

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O Quico continua a observar-nos

Ele eras o mais lindo dos meus amigos. Eras o mais belo companheiro que qualquer pessoa gostaria de ter

 

 

 

 

Quico o gato Companheiro do Ventor

Hoje tenho outro companheiro, amigo do coração, a que vim a chamar Pilantras.

A tua Dona diz que foste tu e a deusa Bastet que o enviaste para nós. Parece que o nosso amigo Pilantras continua a querer  ser tal  como tu eras.

Eu até acho que foste tu que lhe deste instruções para saber conviver comigo. Em muita coisa são muito parecidos. Pelo menos, tudo indica que sim.

Mas tu adoravas animais e ele não. Nunca me esqueço da tua luta para eu salvar o besouro a afogar na água entre os tronquinhos de bambu

 

Aqui estão as janelas da Grande Caminhada do Ventor

A Saloia

O Ventor encontrou no blog de um amigo, uma referência a uma nossa companheira de caminhada, mas noutro local. Noutro local do firmamento dos blogs. A  Saloia!

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A Saloia, a romeirinha da Senhora da Peneda, será linda como esta borboleta? Será que ela esvoaça por perto do Ventor assim transformada em sonhos? Quem sabe?

E é engraçado que, logo que o vi sorrir, fui todo matreiro espreitar também a janela dessa nossa amiga. O Ventor disse-me para fazer comentários em vez de ficar à janela. Verifiquei que ela era do Norte de Portugal, lá das montanhas do Ventor.

O Ventor disse-me para lhe perguntar se ela conhecia a Senhora da Peneda e ela disse-me que sim e que ia lá todos os anos, e que também já lá foi a pé!

Para aqueles que conhecem o que o Ventor diz na sua Caminhada, sobre a Senhora da Peneda, e sobre os romeiros, calculem como ele ficou quando eu lhe disse que a nossa Saloia, já foi a pé à Peneda!

Ele disse-me logo:

«se calhar foi uma das romeirinhas que me acordaram quando eu ficava espevitado toda a noite à espera da próxima pandeireta»!

Assim, sem o Ventor me pedir, eu gostava de colocar aqui uma flor para ela, mas lembrei-me que, se calhar, ela até poderá ser uma das borboletas lindas que são companhia na Caminhada do Ventor, quando ele anda por solos de Sintra.


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

Na Lagoa Azul

Na serra de Sintra, a Lagoa Azul continua a fazer parte das minhas caminhadas. A água da lagoa está esverdeada e já pouco oxigenada. Do meio das algas aparecem peixes tristes neste ano que lhes couve em sorte, a eles e a todos os bichos que com eles partilham os arredores do seu habitat moribundo.

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Libelinhas vermelhas, sobre águas esverdeadas Até parece que as libelinhas, vermelhas, azul claro, azul escuro e tira-olhos amarelos e azúis, se queixam das tristezas que os envolvem. O seu mundo definha e os seus ovos, dá a impressão que não vão ter onde se alimentar. Será que para o ano ainda vamos ver verlibelinhas?

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Uma vespa à procura de uma hospedeira para o seu ovo

Estes são os amigos do Ventor que por ali vão vagueando a tentando continuar a sua caminhada, de ramo em ramo, mais algum tempo.


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

Olá Quico

Tenho sentido falta das caminhadas do Ventor, aqui nos meus sítios, mas agora ele trouxe-me com ele (em imagem) para tu me colocares aqui e dizer olá à malta da Net. Até digo olá à mouchinha, embora tenha medo dela. É terrível termos de passar a vida a fugir uns dos outros! Sabes que eu já ouvi um bufo real a apanhar um açor ao cair da noite? Eu que já vi açores a apanhar gaios e pombos, ouvi o açor gritar ao ser despedaçado na escuridão pelo bufo.

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Diz-me que sou lindo! O Ventor ficou todo contente quando me viu voar para ele e ficar frente a ele a apreciar aquele olho grande da máquina. O Ventor nem acreditava no meu atrevimento, mas eu sabia que podia acreditar nele. É que eu consigo voar parado e fiz isso mesmo frente aos olhos do Ventor e da máquina, mas ele estava contra o sol! Eh! Eh! Eh! Havias de ver o Ventor a gritar para o nosso amigo Apolo sair da frente! Só eu é que sei! Uma bicadinha para ti quico e para todos os nossos amigos.


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

Adeus amigo Max

dois dias que dissemos adeus ao nosso amigo americano - o Max. O Senhor da Esfera vai ficar com ele sempre a seu lado. Ele espera lá por nós.

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Max

Max um amigo a valer Não voltará a beber as belas águas do Norte com o Ventor. Não voltará a ver os castanheiros do Mesio. Não voltará a correr no Poulo da Cascalheira nem a beber as águas da nossa nascente divina. Espera por nós Max. Cuida do Bubo

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Bubo


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

ACREDITAR

Encontrei, aqui, nos rascunhos “néticos” do Ventor, uma pequena poesia e, conhecendo o Ventor muito bem como conheço, e sendo amigos como somos, resolvi colocá-los aqui para os nossos amigos. Espero que ele não se zangue comigo!

Além disso, sabendo eu que o Ventor tem andado arredado deste nosso cantinho, devido a uma terrível dor na coluna lombar e que sofre serenamente tanto quanto lhes cabe, sei também que ele sente a dor desaparecer quando os meus olhos azuis o fixam e demonstram o quanto sofro com ele, acho que está na hora de ser eu a dizer algo por aqui.

Eu e o Ventor achamos por bem falar aqui de tudo um pouco, mas falar sobretudo dos nossos amigos animais, que tanta gente tão mal trata e que tão poucos se preocupam com eles. Mas se eu tenho por companhia os meus amigos muito próximos como a Joana, o Tomás, a Maria e poucos mais, ouço o Ventor falar de todas as crianças desprotegidas e apesar de ser gato, sei muito bem quanto poderão sofrer longe dos meus olhos tantas dessas crianças pelas agruras que a vida reservou a si e às suas famílias e pelas quais, tanto na Paz como na Guerra o Senhor da Esfera deitou ao abandono não lhes reservando alguma das Suas benesses divinas.

Esta pequena poesia, serve apenas para recordar como eu e o Ventor estamos atentos ao trabalho do nosso amigo Gatsby e o amor de alguns pelas crianças que sofrem de cancro e às quais uma associação dos pais de crianças com cancro, e alguns voluntários e amigos, tentam mitigar o sofrimento das famílias, fundamentalmente, os pais e os filhos.

Os meninos do Gatsby

Para os meninos do Gatsby, com um abraço do Ventor

Meninos do Mundo, de coração aberto,

Dilacerado pela tristeza que o apoquenta,.

Ainda um dia vai ser descoberto

O mal, na flor do bem, que o arrebenta.

 

Doença macabra onde graça a tristeza,

Que os homens esperam vir um dia debelar.

De dia e de noite com toda a certeza,

Os deuses do amor a irão derrotar.

 

Por agora, só nos resta a impotência,

E grandes vontades que nos rodeiam por aí

Mais a esperança que colocamos na ciência

E o amor dispensado pelo amigo Gatsby.

 

Isso tudo, mais a Esperança no Senhor,

E a vontade de outros homens de bem,

Fica aqui um chi-coração do Ventor

Para todos, os pais, e o Gatsby também.

 

Para aqueles que não conhecem a ACREDITAR, gostaria de vos deixar aqui um link para esta janela onde o amor aquece as almas desesperadas mas não tenho.

É uma forma de prestar homenagem à gente boa que procura ajudar as crianças que sofrem de cancro e as suas famílias.


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

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