Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

 

quico.jpg

O Quico continua a observar-nos

Ele eras o mais lindo dos meus amigos. Eras o mais belo companheiro que qualquer pessoa gostaria de ter

 

 

 

 

Quico o gato Companheiro do Ventor

Hoje tenho outro companheiro, amigo do coração, a que vim a chamar Pilantras.

A tua Dona diz que foste tu e a deusa Bastet que o enviaste para nós. Parece que o nosso amigo Pilantras continua a querer  ser tal  como tu eras.

Eu até acho que foste tu que lhe deste instruções para saber conviver comigo. Em muita coisa são muito parecidos. Pelo menos, tudo indica que sim.

Mas tu adoravas animais e ele não. Nunca me esqueço da tua luta para eu salvar o besouro a afogar na água entre os tronquinhos de bambu

 

Aqui estão as janelas da Grande Caminhada do Ventor

Amigos do Ventor

Estes são três novos amigos do Ventor.

Ago,27 063.jpg

O Rex

Ago,27 004.jpg

O Bobi - vejam o Zé comparado com ele!

Ago,27 304.jpg

O Kaiser

O Ventor viu-os hoje pela 1ª vez, embora já há tempos que ouvia falar deles. Os seus donos convidaram a minha Dona e o Ventor e mais família para uma sardinhada e eles deram um jeito neste sábado e foram até Monte Godel. Diz o Ventor que se sente bem no seio do seu povo e ainda melhor quando esse povo trata bem os seus bichos. O Rex já está cego. Já era para ter sido abatidpo pelo veterinário, mas o dono pensou duas vezes e concluiu que aquele "menino" cachorro que há anos entrou no seu convívio, merecia melhor sorte. Para o que fazia, podia continuar a viver. Ele é um guardião do seu mundo. Não vê mas cheira e ladra. Está preso, pode comer e beber, e não havia razão para ir atrás do conselho do veterinário!

O Bobi é uma meiguice de cão. Já um pouco velhote. Mas apesar de ser meigo, já extripou um cãozinho mais pequeno, por ciúme. O mundo é assim e cada uma das cabeças das pessoas abarca um determinado mundo, maior ou menor conforme o caco. Nos animais é a mesma coisa! Espero nunca fazer isso a um gatinho pequeno.

O Kaiser, de momento, é o Rei ou, se preferirem, um autêntico Imperador, uma autêntica sentinela, um senhor cão. Está ali à entrada e dorme no meio do caminho. Ninguém passa sem os donos dizerem que sim! Uma beleza de cão. O Rex e o Kaiser já andaram perdidos cerca de um mês e até já estiveram para ir alimentar a bicharada do Jardim Zoológico! Felizmente que o dono conseguiu saber deles e salvou-os no último dia.

Sabem porque isso aconteceu? Coisas de cães! Um dia o Rex lembrou ao Kaiser que já era um "homem cão" e que estava farto de estar preso e que lhe apetecia ir às "meninas cachorras". Para isso, tinha de fintar o dono! O Kaiser achou que o Rex tinha razão e resolveram partir. Quando se arrependeram já era tarde. Os dois resolveram soltar-se e partir "para as noites", à conquista de um mundo novo e das belas "meninas"! Pois como calculam, nem só de pão vive o cão! Vadiaram, vadiaram, vadiaram ... e perderam-se! Foram apanhados por uns "pinamaniques" que há pora aí e só choravam com vontade de regressar a casa. Felizmente tudo se resolveu.

Ago,27 025.jpg

Belíssimas sardinhas, segundo o ventor Hoje veio a sardinhada, conversaram muito com o Ventor, contaram-lhe parte da sua vida e ficaram amigos.

Ago,27 259.jpg 

Já imaginaram o Ventor a comer uma sardinhada com um local destes e muito mais, por fundo? Ele falar-vos-á desta sardinhada na sua Caminhada.


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

O Sebastião ...

... como o Ventor viu hoje num jornal, perdeu-se junto da Academia Militar, na Amadora.

Ago,25 274.jpg

Esta é a foto publicitária. A outra foto foi o Ventor que encontrou à porta de um café no Borel-Amadora. Vejam se descobrem o Sebastião perdido por aí. Muitas vezes os cães ou gatos perdidos encostam numa esquina à procura de comer e água e serão esses dois factores, muitas vezes, a empurrá-los para longe. O Sebastião pode andar à procura de comer e cheio de medo, pode ter sido apanhado por alguém cheio de boas intenções e, como muitas vezes acontece, pode ter sido atropelado. Espero que não lhe tenha acontecido o mesmo que ao meu amigo Rex. Ontem, o Ventor, a minha dona e a avó do Tomás, encontraram esta beldade, em Alfragide.

Ago,23-amigo.jpg

Um verdadeiro amigo

Claro que não denunciava ainda a hipótese de estar perdido, mas tinha sede, pelo menos! Deram-lhe água que levavam no carro. Meteram a água num saco de plástico e bebeu à mão. Depois a minha dona foi-lhe comprar um queque que ele comeu como um senhor cão. Ficou deitado na relva, à sombra, e o Ventor estranhou porque nunca o viu por ali e o meu amigo Zé que também anda por ali a passear a mais a avó do Tomás, nunca o viram.

Pensaram na hipótese de ser dos homens de uma obra, ali perto, mas hoje o Ventor andou por lá e já não o viu.

Não abandonem os animais! Os cães e os gatos são os melhores amigos que os humanos podem ter, bem como todos os outros bichinhos. Ainda não vos falei do amigo do Ventor e do pombo? Quando o dono chegava travavam um combate! Um dia, já velhote, esperou que o dono viesse para travarem um último combate e morreu-lhe na mão. Esse pombo via o dono uma vez por semana ou de 15 em 15 dias ou nas férias e quando o dono chegava era sempre o primeiro a recebê-lo e partia para um combate que durou anos. Mas como há sempre uma primeira vez par tudo, também há uma última. O dono fartou-se de chorar pelo pombo, um amigo que lhe voou para a mão onde tombou para sempre!


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

Amigos da onça

O Ventor tem muitos amigos, mas eu digo que, às vezes, são amigos da onça. Ele diz que não, que é ele o culpado! Eu agora tenho uma horta cá em casa para me dar ervas e boas. Mas o Ventor acha que eu gosto mais das ervas bravas que ele me trazia e ontem foi à procura dessas ervas. Há umas árvores novas que se não fossem regadas já tinha secado e morrido e como o Ventor descobriu esse maná para mim, ontem voltou lá, mas os homens que as regam deram umas cavadelas para aprofundar o local em volta para receber mais água. A minha dona foi com o Ventor e quando deu por isso, deu com o Ventor a fugir e aos saltos. Estava no carro e não apanhou tudo, só apanhou o fim e perguntou-se: «que raio lhe terá acontecido»? Mas o Ventor voltou atrás e tirou umas fotos a estas beldades!

Ago,19 172.jpg

Vespas amigas do Ventor Como os homens cavaram, haviam umas ervas salteadas aqui e ali e ele, de volta da planta, a tentar descortiná-las, deu com a cabeça no ninho das vespas. Sentiu algo estranho à sua volta e elas foram atrás dele 3 a 5 metros, mas houve lá no meio da zaragata uma que se apercebeu que era o Ventor. «Regressem, é o Ventor»! A verdade é que levou duas ferradelas que diz o Ventor que dói que se farta. Parece queimado. Há tantos anos neste mundo e só agora, muitos anos depois, devido a danos colaterais foi atacado por vespas. Mesmo assim, com uma ferradela num dedo e outra na testa, voltou a trás para lhe tirar fotos! Hoje foi a Belém com a minha dona e com a visavó da Joana e do Tomás e encontrou lá o seu amigo negro.

Ago,21-anegro.jpg

 Um dos amigos negros do Ventor

Ago,21-anegro4.jpg

 

Ago,21-anegro6.jpg

Outros amigos negros De repente começaram por ali à estalada uns aos outros, se calhar são como os homens, nunca estão satisfeitos com o que lhes cabe. Provavelmente colocam marcas nas flores e têm por ali as suas coutadas de pasto e depois, devido aos marcos das divisórias, lutam como o Caim e o Abel, porque a luta parece de morte! A verdade é que diz o Ventor, mal deu por isso, andavam eles à luta em volta da sua cabeça. Uma inglesa até gritou: «Oh, my God». "God no, a friend"-tell the Ventor! Será que este gajo está a perder qualidades? Agora mete-se em zaragatas com os bichos! Mas sabem uma coisa, a visavó da Joana, do Tomás e da Maria Teresa, hoje faz 79 anos e o Ventor levou-a aos pastéis de Belém. É uma boa prenda! Nem todos os dias ela lá vai, embora vá muitas vezes, e o Ventor aproveitou para trincar dois pastéis! Agora vão jantar fora. Vai toda a família, menos os que estão de férias, longe! A mim, sabem o que acontece? Fico aqui, seilencioso, a matutar se o Ventor me trás as fotos do jantar e em que escrever amanhã. Sim porque eu sou um gato pensador! O Ventor diz que eu pareço o meu amigo Metistófeles.

Ago,21-282.jpg

Ela e eu somos amigos inseparáveis. Ela foi todos estes anos a minha maior companhia porque está sempre em casa. Digam lá que não sou um gato felizardo! Talvez o Senhor da Esfera permita que nós andemos por aqui mais uns anitos juntos. Como ele e o Ventor são amigos!


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

A Garça Kitty

Olá, Quico!

Eu sou uma garça da campina ribatejana habituada a acompanhar as vacas e os touros que por ali pastam. Eu, como todas as garças boieiras, aproveitamos fazer uma limpeza às vacas e bois que pastam nestas belas lezírias, e tive uma predilecção especial por uma coisa linda que vi nascer e a que chamei: o Bezerrinho! É esta a história que te vou contar para tu contares, ao mundo, no teu blog.


A Garça Kitty que caminha pelo vale do Tejo

Eu vi crescer e brincar este bezerrinho então protegido por Apolo o nosso amigo e também grande amigo do Ventor. Certamente que o Ventor já te falou daquelas vacas que pastam pelas suas serranias do Norte. Essas são diferentes destas do Ribatejo. Segundo o Ventor até são mais bonitas e certamente, pelo menos, enquanto vivem, mais felizes! Então foi assim, Quico:

Ago,15-177.jpg

Qualquer cantinho pode ser tão lindo

«Um dia, na planície Ribatejana, nasceu um bezerrinho. Era filho de uma vaca que, em homenagem àquela vaquinha do leite que tu já terás visto pelas TV's, chamavam Mimosa. Esse bezerrinho, era muito mansinho e gostava muito dos seus donos que lhe pegaram ao colo quando nasceu. Mas era um bezerro espevitado e cheio de força.

 

Quando chegou a altura, os seus donos acharam por bem, apartá-lo da manada. Sabes porquê, Quico? Os donos desse bezerrinho acharam que ele iria valer muito dinheiro, se fosse preparado para se tornar num touro bravo. Daqueles que se vendem para serem toureados por um macambúzio a que as pessoas chamam de toureiro. Toureiro a cavalo ou a pé. Daqueles que aparecem nas praças a contar histórias deste género do vila-franquense. "De onde é você amigo? Eu? Eu sou de Vila Franca de Xira, terra de touros e toureiros! Então o senhor é toureiro? Não sou, não senhor"! Pois!

Esse bezerrinho, foi colocado numa propriedade, junto com outros, cercada de arame farpado. Eu gostava tanto dele que segui pelo ar o carro que o levou! Depois fiquei por ali, no meio deles e ia-lhe tirando as carraças a todos que gostavam tanto de mim que passaram a chamar-me Kitty! Todos os dias entravam lá uns homens a cavalo para espicaçá-los a ele e aos seus companheiros, com uns paus compridos, uma escumalha que se dizem dignitários de representar uma classe tradicional a que chamam campinos.

Ao meu querido Bezerrinho puseram o nome de Bernardo e treinavam-no para se tornar no pior touro da Planície Ribatejana. Mas o Bernardo era muito mansinho. Já tinha andado ao colo dos donos e já lhe tinham dado leite com biberão e tudo e, por ser mansinho, não sabia porque os humanos lhe queriam tanto mal.

Abr,11-045.jpg

Era num campo assim que o Bernardo e os outros eram torturados para os fazer os piores touros do Ribatejo

Muitas vezes chorei ao ver aqueles já belos touros serem tão mal tratados. Tu nem imaginas como sofrem Quico, e nem te passará pela cabeça imaginares ver uma garça a chorar pelos males que os homens provocavam naquele belo touro que tinha sido para mim, o meu menino.

Mas tudo acaba! Um dia, o Bernardo, ainda muito jovem, mas já farto da vida, estava um pouco afastado, mais em cima, num outeiro, com os olhos cravados no horizonte, a remoer os comeres da campina ribatejana e a remoer também, pensando, qual a razão porque aqueles animais de duas patas lhe queriam tanto mal.

Ao mesmo tempo que remoía, viu mais uma vez, os homens a mal tratarem os seus companheiros um pouco mais abaixo. Ele olhou-os, um pouco mais velhos que ele, com mais força que ele e a serem espezinhados por três reles animais de duas patas montados em cavalos. Começou a pensar na vida. Na sua dona que lhe pegou ao colo e no seu dono que tanto o acarinhou quando ele ainda não imaginava o mundo que o esperava.

Olhou-me e pediu-me para lhe tirar mais uma carraça que tinha na orelha! Disse-me obrigado Kitty e começou a descer o outeiro. Então viu, tal como eu, um homem a cavalo a espetar um grande ferrão num dos seus amigos e este lançar um grande berro que denunciava tortura!

O Bernardo emproou-se, e continuou a descer o outeiro! Fixou o olhar já turvo no homem que tão mal tratou o seu amigo e, lentamente, foi descendo. Ao aproximar-se, ouviu aquela figura de homem dizer: "desce, desce, que aqui quero eu apanhar-te"!

Aquele que tinha sido um bezerrinho, um belo tourinho, era agora um grande touro, cheio de força e de vontade de terminar a má vida que levara desde que chegou ali. Continuou a descer e a aproximar-se. Toda eu tremia, Quico! As minhas penas branquinhas pareciam uma floresta a ser vassourada por um grande tremor de terra. Já adivinhava o que ia acontecer. O Bernardo, olhou o cavalo que estava debaixo daquele monstro de duas patas e começou a magicar sozinho. Desculpa, amigo, mas estou decidido! Para derrubar esse monstro que tens em cima, tenho de te atacar a ti!

O Bernardo, pediu ao Senhor da Esfera e ao Ventor, para não lhe levarem a mal. Ao Senhor da Esfera porque sabia que já não tinha mais faces para dar e ao Ventor porque sabia que ele gostaria que poupasse o cavalo! Mas o Bernardo já não podia. A sua paciência tinha chegado ao fim depois de ouvir os seus companheiros berrar tanto. Foi-se chegando ao cavalo e ao cavaleiro com aquele pau comprido, em jeito, para lho enfiar nas costelas, mas o Bernardo não quis saber do pau. De repente, dirigiu-se com uma grande fúria e determinação contra o cavalo e derrubou-o! Nem o cavalo, nem o cavaleiro esperavam tal ímpeto!

O Bernardo olhou o cavalo por terra e ainda teve tempo para pedir-lhe desculpa, mas investiu a sua fúria contra o cavaleiro que estava no chão, caído de costas! Avançou para ele e espetou-lhe um corno numa virilha ao ponto de levantá-lo no ar. Ao mesmo tempo que o humano subia no ar, em volta, o cheiro era nauseabundo. Os seus intestinos foram esventrados! O Bernardo sentiu que a sua missão na vida estava cumprida! Verificou que o cavalo, seu companheiro de caminhada, apenas ficara contundido mas o esterco humano foi abanado para sempre.

O Bernardo, no seu ímpeto, saltou a cerca de arame, para uma estrada que a envolvia, mas nesse instante um camião TIR que circulava, não teve tempo para travar e apanhou o Bernardo que foi esmagado por aquela força bruta. O Bernardo ainda teve tempo para, antes de dar o suspiro final, me dizer:

"Kitty, pede desculpa ao Ventor pelo atropelo ao cavalo e comunica-lhe a alegria que eu senti de ter destruído aquela amostra de homem possuído pelo Satã"! Ao mesmo tempo dizia-me: "diz ao Ventor que não morro como o Lumi na luta com os leões, nas margens do rio Lugenda, mas morro feliz na luta contra essas feras de duas patas"! Ao revirar o branco dos seus olhos para mim, ainda ouvi ele dizer-me para sair dali e ir para junto da sua mãe e dizer adeus aos seus amigos. Adeus, Ventor, foram as últimas palavras que lhe ouvi na linguagem que só nós entendemos, e eu já não podia ver ali aquele que tinha sido o meu bezerrinho, estendido. Levantei voo e fui levar a má nova à sua mãe»!

Image046a.jpg

A sua mãe triste chorou muito por aquele que tinha

sido o seu menino

Tudo isto por culpa dos homens, Quico! Da sua má índole, da sua ganância, da sua mania de quererem ser ricos à custa dos outros animais! É um bicho que não sabe viver com dignidade, Quico! Olha, o Ventor que não te deixe ganhar carraças! Mas contigo escuso de me chatear. Tu não sais de casa! Um dia destes vi o Ventor pela minha zona e perguntei-lhe se sempre era verdade que te podia escrever. Ele disse que sim e cá estou eu. Um toque d'asa e uma bicadinha da amiga Kitty!


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

Mais uma!

Mais uma tourada!

Já viram que é, exactamente, no meio daqueles que deveriam ter algum jeito de velar por todos os animais que aparecem as maiores misérias?

Já viram que é em instituições que deveriam ser modelo de sanidade mental que aparece a maior podridão?

Já viram que é na RTP, na TVI e agora na Rádio Renascença que o ser humano, bem como os animais, são vergados à insanidade mental de alguns?

Já notaram que são meia dúzia de palhaços dementes, organizados em pseudo empresários, que ensinam as pessoas a maltratar os animais?

Já viram que outros empresários à procura de audiência embalam na paranóia desses tais?

São ou não são todos o mesmo?

Já viram que é nesses mesmos antros que se chora baba e ranho quando transformam em política de audição os animais mal tratados?

Agora é a Rádio Renascença! Se não me engano é do interior dessas estações que vem o VENENO, porque pagam para propagar o VENENO contra animais indefesos! Diz o Ventor que dizem que Nossa Senhora amaldiçoou a figueira por Judas se ter enforcado nela e a mula por outra razão que certamente nem ao diabo lembraria! Será que Nossa Senhora também amaldiçoou os touros?

Ou foram alguns palhaços que se julgam senhores do Mundo que trataram dessa parte?

 Pois meus amigos. Quer gostem de tourada ou não, eu acho que o Ventor anda com vontade de amaldiçoar todos aqueles que mal tratam os animais. E está-me a parecer que nem a Rádio Renascença se vai safar dessa, nem com a ajuda de Nossa Senhora! Para já, o Ventor tem três instituições em fila para amaldiçoar em nome de muitos dos meus amigos como o Bernardo e de outros touros que o homem não respeita. Vai ser um anátema terrível!

Espero só que a Maria não seja apanhada no meio, pois o seu nome é utilizado por palermas que não fazem a mínima ideia do que ela andou a fazer cá na Terra. Todos nós sabemos que os animais, em geral, matam a fome ao mundo, mas também devíamos saber que, apesar disso, deveriam viver a vida e a morte com toda a dignidade. Não deveria ser razão para que meia dúzia de chulos se divirtam e enriqueçam à custa de os mal tratar!

Dizem-nos que as touradas são tradição no país! Tradição? Que é isso? Se abandonam tradições de tanta coisa que ajudavam um povo a ser feliz, porque não acabam com uma tradição onde só existe a barbárie? A tradição dessa malta é o lazer! Porque acabaram os jogos que sempre animavam as pessoas em dias de descanso?

Vão jogar ao chinquilho ou à malha, seus anormais!

chinquilho2.jpg


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

Pág. 1/2