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A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

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O Quico continua a observar-nos

Ele eras o mais lindo dos meus amigos. Eras o mais belo companheiro que qualquer pessoa gostaria de ter

 

 

 

 

Hoje tenho outro companheiro, amigo do coração, a que vim a chamar Pilantras.

A tua Dona diz que foste tu e a deusa Bastet que o enviaste para nós. Parece que o nosso amigo Pilantras continua a querer  ser tal  como tu eras.

Eu até acho que foste tu que lhe deste instruções para saber conviver comigo. Em muita coisa são muito parecidos. Pelo menos, tudo indica que sim.

Mas tu adoravas animais e ele não. Nunca me esqueço da tua luta para eu salvar o besouro a afogar na água entre os tronquinhos de banmbu


29.07.05

Flores


Ventor e Quico

Hoje deram muitas flores à minha dona!

Muitas flores para ela e mais horas de solidão para mim! Vão-me deixar só, como sempre! Bem feita que eu sou mau. É para não furar os braços ao Ventor! Ainda se ao menos ficasse aqui o Ventor para me contar mais uma história das dele! Sabem que ninguém sabe quando eu faço anos? Quem devia saber quando eu faço anos, se calhar, nunca lhe doeu a consciência de me ter abandonado tão pequeninho e nem sabe certamente que eu existo. Chego a ter pena de quem não teve pena de mim! Roubou-me à minha mãe e abandonou-me! O Ventor diz que para ele faço anos todos os dias! Felizmente tenho uma dona com coração de ouro e o melhor amigo do Mundo! Também gostava de oferecer flores à minha dona, mas o Ventor diz que ela já tem flores demais. Demais? As flores nunca são demais!

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Uma flor muito linda cor de rosa

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Uma flor amarela 

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Outro girassol amarelo

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Outra flor rosadinha

Não sei qual delas é mais parecida com a minha dona!


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

25.07.05

A Gaivota da Joana


Ventor e Quico

Estes dias, enquanto o Ventor tem sofrido imenso de dor de dentes e eu de ter que o aturar, a nossa Dona, a Joana e a avó da Joana foram para Sesimbra passar ums dias. A Joana, tal como eu, temos visto por aqui as gaivotas que já são nossas amigas e vêm visitar-nos, mas a Joana esquece-se que elas estão sempre lá fora. Mas em Sesimbra é diferente! Diz-me o Ventor que elas andam na rua connosco e levantam voo a nossos pés na praia.

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Uma gaivota amiga do Ventor

A Joana e a minha Dona viram numa rua de Sesimbra, junto à praia, uma gaivota com uma asa partida e sem poder voar. Foram a correr para ela para a apanhar e arranjar-lhe um veterinário para ver o que podia fazer por ela. Até parece que a Joana estava disposta a partir o mealheiro e a minha Dona, se necessário, empenhava-me a mim ou até o Ventor! Ao chegarem junto da gaivota foram corridas á estalada. Oh! Bicada! A minha Dona ia ficando sem braço e a Joana sem pulso. É que no bico de uma gaivota não é o mesmo que nas asas de uma gaivota! A Joana chorou que se fartou enquanto foram a casa tratar dela e trazer algo para colocar a bichinha e levá-la ao veterinário, mas, entretanto terá aparecido alguém que poderá ter tentado ajudar a gaivota, pois já não a encontraram. O Ventor começou logo a dizer-me que as pessoas devem falar com os bichos, antes de lhes tocar, para ganharem confiança, pois sem confiança nada se consegue.


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia

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