Chegou a minha dona
Já veio a minha dona! Já veio, já!
Eu pensei que ela nunca mais vinha! O Ventor levou-a e nunca mais a trazia! Verdade! A minha dona ia morrendo no Hospital Amadora-Sintra. Ela precisava de fazer uma operação, mas queria o sangue dela. O Ventor levou-a e quase não a trouxe. Os médicos viram-se mal com ela, mas ela precisava de tirar sangue três vezes e só tirou duas, mas à segunda ia morrendo. Levou-a para a clínica de S. António, que é amigo dele e ... safou-se!
Hoje, muitos dias depois, o Ventor trouxe-a! Nem imaginam como estou contente. O Ventor trazia-me o cheiro dela, na roupa para lavar, nas coisas dela, nas flores, nas mãos ... enfim, mas ela nunca mais vinha! Hoje apareceu cá, de ca... ca.... como se diz, Ventor? Ca ...? Está-me a chamar burro! Canadianas!!! Xiii! Que nome tão feio!!!
Mas não interessa. Cheguei a pensar que me ia bater com aquelas coisas. Os humanos não regulam bem!!! ... Mas a minha dona, não é assim. Ela gosta das pessoas, dos bichos, das flores, ... de tudo!! Estava com tantas saudades dela! Agora vamos os três para a cama, mal eu acabe de escrever isto. Os três não, que o Ventor vai desforrar-se, no computador!!! Ele deixa a gente dormir e só depois é que aparece! Um abração para todos vós. Inté, Maralhal!
Eu Quico, sou o gato mais feliz do mundo