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A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

A Arrelia do Quico

Somos todos filhos do Sol e amigos do Ventor

 

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O Quico continua a observar-nos

Ele eras o mais lindo dos meus amigos. Eras o mais belo companheiro que qualquer pessoa gostaria de ter

 

 

 

 

Quico o gato Companheiro do Ventor

Hoje tenho outro companheiro, amigo do coração, a que vim a chamar Pilantras.

A tua Dona diz que foste tu e a deusa Bastet que o enviaste para nós. Parece que o nosso amigo Pilantras continua a querer  ser tal  como tu eras.

Eu até acho que foste tu que lhe deste instruções para saber conviver comigo. Em muita coisa são muito parecidos. Pelo menos, tudo indica que sim.

Mas tu adoravas animais e ele não. Nunca me esqueço da tua luta para eu salvar o besouro a afogar na água entre os tronquinhos de bambu

 

Aqui estão as janelas da Grande Caminhada do Ventor

Morreu o nosso amigo Rex

Chmava-se Rex! Ele lá estava sempre á espera do Ventor e do Tomás, sentado nessa escada. Ao vê-los, descia a dar ao rabo e a cantar laudas aos amigos que gostava de ver! Sentia-se feliz ao vê-los e cumprimentava, meigamente, toda a vizinhança como que, a desejar-lhes um muito bom dia, boa tarde ou boa noite!

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O Rex

Este era um dos nossos amigos e os donos abriam-lhe as portas de manhã, e ele ficava na rua, uma praceta sossegada e sem grande perigo. Era um cão muito meigo, amigo dos meus amigos, a Maria e o Zé, que já vos apresentei. O nosso amigo pastor alemão, conhecido por Norton, passava lá e metia-se com ele, na brincadeira. Lambusavam-se todos durante uma corrida, e de seguida, o Norton acompanhava os donos e o Rex, ali ficava a vê-los ir.

Um dia chegou um "peregrino"! Uma espécie de cantor das janeiras ou dos Reis que desafiou o Rex a acompanhá-lo e lá foram os dois armados em trovadores da idade média, cada um cantando e tocando como podia! Nesse dia, os donos chegaram e o Rex não apareceu a correr como de costume! Palmilharam as ruas todas, chamando, "Rex, Rex"! Mas o Rex não voltou!

Continuaram à procura e encontraram o Rex, um jovem cão, lindo e meigo despedaçado contra a valeta, numa rua movimentada, perto de casa. Para sempre o Rex, farto de permanecer quieto e sereno, partiu na brincadeira com outro, para, talvez, lhe mostrar os caminhos do seu sítio. O outro seguiu viagem, habituado às andanças de cão vadio e o Rex, tombou debaixo de um bólide apressado, daqueles que provavelmente não respeitam ninguém e menos ainda os cães!

Estou cheio de tristeza pela partida para o Mundo final, do meu amigo Rex! Olhem pelos vossos animais e não esqueçam que eles não são treinados a lutar contra as agruras da vida. Eles aprendem e sabem muito, mas mesmo os homens, inteligentes e treinados, correm sérios riscos, neste mundo de loucos!


O Quico também sonhou ao lado do Ventor. A vida solitária e nefasta dos seus amigos que observava do seu Miradouro, foi sempre, a sua grande arrelia